Não é preciso andar muito pela
cidade para perceber que o problema da coleta de lixo não se resolve facilmente
com a mera atividade regular feita pelo caminhão e pelos garis. É preciso que
exista certa toma de consciência da população, que é quem mais cobra dos órgãos
públicos pela própria limpeza das ruas, mas também é quem mais suja e quem mais
desobedece as regras básicas, como por exemplo, colocar as sacolas de lixo nos vasilhames
disponibilizados pela prefeitura nos dias e horários corretos. Este gesto evita
o extravio das sacolas pelos animais que frequentam as vias públicas (vacas,
cachorros, porcos) outro caso sério.
Na Avenida Beira Mar de Camocim, que enfrenta tantos problemas ao longo de toda sua extensão, é vitima desta indisponibilidade da população, na qual se inclui comerciantes donos de restaurantes e lanchonetes, além da ação de vândalos que roubam e destroem os tambores de lixos.
O poder público deve encontrar respostas inteligentes dentro de sua estrutura administrativa capaz de promover a mudança neste aspecto social, e deveria começar reunindo uma equipe de força tarefa SECULT, SETUR, Educação, SMDS e mais colaboradores, para pensar numa forma inteligente de sanar ou amenizar a situação em toda cidade, e diga-se, ruas e mais ruas sofrem com o mesmo problema. Agora, se não fizerem nada, vamos continuar pagando pelo os atos dos vândalos e sofrendo as consequências da degradação ambiental.
Carlos Jardel