Os 96 médicos, sendo 79 cubanos, que desembarcaram no Ceará (Fortaleza) para fazer o curso de formação de três semanas foram hostilizados e xingados na saída da Escola de Saúde Pública, logo após a solenidade de Acolhimento, na noite desta segunda, 26.
Um grupo de cerca de 50 médicos esperavam os estrangeiros vaiando, gritando e xingando os profissionais de escravos do lado de fora do prédio. Leia a matéria completa AQUI
DO REVISTA CAMOCIM
Há quem pense que no Brasil o problema da Saúde seja, tão somente, uma mera questão da precariedade da politica pública, mas não é. E isso se revela no atendimento de muitos "médicos de meia tigela" que chegam a passar dos limites, tanto no trato com os pacientes como na qualidade técnica profissional. Por exemplo, os médicos que não olham para o paciente na hora da consulta e que, em muitos casos, usam de arrogância, constrangendo o paciente com advertências brutas; médicos irresponsáveis que fumam cigarros visivelmente vestindo as "roupinhas verdes" (utilizada nas cirurgias) em pleno plantão, nos corredores de hospitais; médicos do Programa Saúde da Família que se limitam ao atendimento pífio nos conhecidos PSFs, mas que deveriam fazer visitas domiciliares, conforme filosofia do programa, e não fazem, são preguiçosos e arrogantes.
É uma categoria bem remunerada, mas que nem sempre são úteis como deveriam ser. Agora, fica uma cambada de"safados" vaiando quem não tem nada haver com a problemática do Brasil, pelo contrário, estão para colaborar e, quem sabe, fazer um atendimento mais humanizado.
Esta tal de "revalida" que os médicos brasileiros estão cobrando, aos meus ouvidos, soa como demagogia das grandes, principalmente quando lembro do sufoco que o povo, do qual me incluo, passa para ser atendido por um profissional médico de meia tigela.
O comportamento destes almofadinhas do vídeo só mostram quem de fato eles são.
Carlos Jardel
Carlos Jardel
