DO REVISTA CAMOCIM
Não sou fã do Ex-Governador Tasso Jereissati (PSDB), mas admito que ele proferiu um discurso oposicionista que, a meu ver, se enquadra perfeitamente onde ainda existem resquícios de pensamentos contrários as ideias de quem está no poder, visto que, parece uma espécie de vírus a estratégia de acabar com a oposição.
Partidos que sempre foram de esquerda, que tem em suas gêneses ideologias revolucionárias e aspirações por um modelo de politica extremamente da base popular, repentinamente começaram a chegar ao poder mediante alianças com velhas oligarquias, ao preço de ficarem estagnadas, sem voz e sem vez, servindo como um mero artefato decorativo, sem peso, sem medida e sem valor algum. Recebem um “cala boca” e traem seus ideais. Na prática, não participam do Governo. É assim que a oposição vai se exaurindo.
A atuação de certos partidos que chegaram ao poder na “rebarba”, é vergonhoso, de dar pena e dó! Estes, no Legislativo são um fracasso, no Executivo conseguem ser piores ainda. A única coisa que sabem fazer com perfeição é conjugar o verbo “calangar”.
VERBO CALANGAR
“O significado é óbvio e hilário! O movimento contínuo do calango, acenando com a cabeça pra cima e pra baixo (sim senhor, eu concordo)” parafraseando um colega.
Carlos Jardel
