
O setor educacional ainda é um problema, quase que diariamente recebemos informações absurdas relacionadas principalmente a merenda escolar, alimentação esta, que para muitos alunos significa a única refeição do dia. Os contracheques dos funcionários públicos simplesmente deixaram de existir com facilidade, agora é preciso que se faça requerimentos para adquiri-los, sem falar na demora para entregar declaração de rendimentos aos funcionários relativa ao ano 2012 (quase um mês esperando), fazendo com que os mesmos atrasem a declaração do imposto de renda junto à receita federal.
Na área da saúde o povo reclama pela falta de medicamentos, de médicos e auxiliares e das filas nos postos de saúde. Alguns cidadãos tiveram até que acionar o Ministério Público para obtenção de medicamentos e outros serviços da Saúde.
A secretaria de turismo anunciou a reforma de uma ponte e esta ponte quebrou-se antes de completar os 100 dias e quase catastroficamente, colocando em risco a vida de turistas.
A escuridão nas praças e na Avenida Beira Mar, o descaso no cemitério público com o matagal e os carrapichos tomando de conta daquele local. Tem também o abono dos professores e o salario de dezembro que somente depois de muita cobrança a prefeita anunciou somente o pagamento dos efetivos, já os contratados e comissionados de 2012 ficaram de fora.
Tudo o que já foi dito aqui é de conhecimento da população e é o mais simples dos muitos deveres de casa.
Durante estes 100 dias teve também alguns atos que mereceram destaque no Revista Camocim, como o mais fraco carnaval de toda a historia de Camocim, com um atraso recorde de divulgação das “capembas” atrações musicais. A falta de injeção de ânimo na economia local é outra verdade que assola a população, sobretudo os comerciantes. E para piorar, a prefeitura está sendo processada pela APEOC e pela Defensoria Pública de Camocim relativo aos aprovados do concurso público, e por alguns ex-servidores que não receberam o salario de dezembro, mesmo tendo trabalhado. A justiça obrigou a prefeitura a devolver as funcionárias gestantes para os seus devidos locais de trabalho, já que, no início do ano, a prefeitura resolveu infringir a lei e exonera-las.
Patrimônio público desapareceu da Guarda Civil (estepe da viatura), gasolina com valores e consumos absurdos em apenas um mês.
Enfim, este novo governo continua absolutamente perdido, inexpressivo e como resposta para sua incompetência, agora, além de culpar o ex-gestor, culpa também os vereadores de oposição.
Mas a realidade é como bem disse o vereador Juliano Cruz, “Camocim está em depressão”. Este está sendo o pior governo que já se viu nos últimos tempos. E vale lembrar que a primeira impressão é a que fica.
Carlos Jardel.