SENHOR TENDE PIEDADE DE NÓS - Revista Camocim

terça-feira, 12 de março de 2013

SENHOR TENDE PIEDADE DE NÓS


Sinceramente, eu rezo todos os dias para que a situação em Camocim melhore mesmo e o mais rápido possível. O negócio tá feio, desorganizado e só quem sai perdendo é o povo que, constantemente reclama e com toda razão.  Todos os dias eu recebo inúmeras reclamações do povo vindas por ligações telefônicas, e-mail, mensagem de Facebook, pessoalmente nas ruas etc. E todas dizem respeito aos serviços públicos que o povo tanto precisa e que não estão funcionando como deveriam.
 Ontem mesmo, em uma conversa informal com o pai de uma aluna e a própria aluna reclamou de que na escola Murilo Aguiar só estava servindo como merenda um suco de cajá com biscoito “creme cracker”, e que durante alguns dias a bolacha deixou de ser servida ficando só o suco.
Na comunidade de Amarelas recebemos a ligação informando que não tem merenda, o transporte escolar é inconstante e que faltam carteiras para os alunos. E por ai se vai o rosário de desgraças na cidade. Todos os dias, que nem cantiga de grilo eu escuto a mesma história de que não tem médicos nos PSFs, de que a cidade está suja, e é tanto que não me faltam fotos para postar.
De maneira alguma me sinto feliz com a desgraça alheia, da mesma forma como não concordo com a cambada de babões, tanto de um lado como do outro, degladiando-se no confronto mais abestalhado da cidade.
 Os babões que estão na oposição esgravatando os dentes e se deliciando com o infortúnio do povo em uma espécie de vingança, sadicamente eles dizem: “agora é ela”. Do outro, lado os bajuladores da prefeita ficam se iludindo com uma historia de que  está tudo bem e ficam  rebatendo tolamente o que não podem e nem sabem. Isso dá nojo!
Os dois grupos políticos tem mais é que arregaçar as mangas e trabalhar para melhorar a realidade da cidade.  É logico que a pressão maior recai sobre os ombros da prefeita, pois ela no momento é a principal responsável pelas mudanças. A crítica sempre existirá.

E é neste cabo de guerra “fuleragem” que a cidade afunda cada vez mais.

Carlos Jardel