de tendências
Nos próximos dias as alas
progressistas e a mais próxima da Cúria Romana disputam espaço no comando do
Vaticano. Para especialista, o nome de dom Odilo Scherer aparece como porta-voz
de uma tendência conservadora foto: Reuters
Cidade do Vaticano. A fumaça
preta, que subiu da chaminé da Capela Sistina às 19h42 de ontem, horário de
Roma (15h42 no horário de Brasília), foi um sinal de que nenhum dos 115
cardeais havia conquistado dois terços dos votos (77).
A contagem é secreta, mas,
segundo o jornal La Repubblica, o arcebispo de Milão, Angelo Scola, saiu na
frente, seguido pelo arcebispo de São Paulo, Odilo Scherer. Em terceiro estaria
o arcebispo de Budapeste, Peter Erdö, que teria se fortalecido após embate
entre integrantes contra e a favor da Cúria.
Os 115 cardeais eleitores - 60
da Europa, 19 da América Latina, 14 da América do Norte, 11 da África, 10 da
Ásia e 1 da Oceania, representando 48 países - foram isolados ontem, quando o
mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, monsenhor Guido Marini, fechou
as portas da Capela Sistina.
“Extra omnes!” (Todos para
fora), ordenou Marini, enquanto todos, inclusive o secretário do Colégio
Cardinalício, arcebispo Lorenzo Baldisseri, e ele mesmo, deixavam os cardeais
diante da tela Juízo Final, de Michelangelo, para elegerem o sucessor de Bento
XVI.
Sondagem inicial
O primeiro escrutínio,
realizado à tarde, após uma meditação, serviu como sondagem preliminar das
tendências. E terminou sem a definição do papa.
A fumaça negra subiu da
chaminé da Capela Sistina 40 minutos depois do que se esperava, em comparação
com conclaves anteriores. Hoje, haverá quatro escrutínios - dois pela manhã e
dois à tarde. Continue lendo a matéria AQUI

