
Cidade do Vaticano. A crise no
Banco do Vaticano gerouontem uma cobrança ao secretário de Estado, Tarcisio
Bertone, por parte de vários cardeais no último dia de reuniões da
Congregação-Geral do Colégio Cardinalício. O debate, antes do início do
conclave, escancarou a divisão na Cúria Romana.
A partir de hoje, os 115
cardeais com direito a voto se fecham na Capela Sistina e só saem após a escolha
do sucessor de Bento XVI. Os cardeais que elegerão o próximo papa, dos quais
cinco brasileiros, sairão em procissão da Capela Paulina, no Vaticano, sob a
presidência do cardeal Gianbattista Re, o mais velho da ordem dos bispos (os
cardeais se dividem em cardeais-bispos, cardeais-presbíteros e
cardeais-diáconos), em direção à Capela Sistina às 16h30 (ao meio-dia no
Brasil).
Hoje só está prevista uma
votação, e os fiéis devem esperar ao menos mais um dia até ver a fumaça branca
na chaminé da Capela Sistina. "Amanhã (hoje) é de se esperar a fumaça
negra", avisou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Os
últimos 15 conclaves levaram no mínimo dois dias. A primeira votação costuma
servir como uma espécie de peneira para selecionar quem vai polarizar a
disputa.
Cerca de 90 funcionários do
Vaticano que farão serviços de apoio, como médicos e cozinheiros, fizeram
juramento de sigilo. Continue lendo
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