Estado e municípios buscam parcerias para implantação de rede de Atenção Psicossocial e ampliação de leitos
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| Maria chora e pede pela vida do filho,
em risco usuário de drogas Fotos: Kelly Freitas
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Além disso, a falta de leitos
para mulheres e unidades para crianças e adolescentes, forçam atitudes
desesperadas das famílias mais pobres. Casos como o da avó que, no auge da
aflição, amarrou o neto no pé da cama ou da súplica da mãe ao titular da 5ª
Vara do Juizado da Infância e Juventude, Manoel Clístenes, para que ele, ao
invés de liberar o garoto, de 17 anos, do Centro Educacional Patativa do
Assaré, o mantivesse apreendido. "Ou é isso ou meu filho vai morrer nas
mãos dos traficantes assim que voltar para casa", diz.
A atitude de Maria (nome
fictício) emocionou, além do juiz, representantes do Ministério Público, da
Defensoria Pública e funcionários da Vara. "Infelizmente, esse é o enredo
de quase 80% das 40 audiências que realizo diariamente aqui. E o pior, não
temos saídas e, com isso, presenciamos um massacre social", lamenta o
magistrado. Continue lendo AQUI

