
A Ford do Brasil foi condenada
pela Justiça do Trabalho em um processo de R$ 400 milhões por terceirização
ilícita e fraude tributária. De acordo com o Ministério Público do Trabalho,
responsável pela ação civil pública, a empresa contratava empregados através da
Avape, uma associação para promoção de pessoas com deficiência, também ré no
processo, que contava com isenção fiscal. O problema é que dos 280 empregados
que a instituição entregou à Ford ao longo de mais de uma década de
relacionamento, nenhum deles possuía deficiência. À decisão, cabe recurso.
A sentença, proferida por
Marcus Barberino, juiz do Trabalho da 15a Região, e publicada no último dia 27,
afirma que a Avape funcionava como uma intermediária de mão de obra para que a
Ford não arcasse com direitos trabalhistas e contribuições previdenciárias em
Tatuí. A montadora possui uma pista de testes e um laboratório na cidade que
são considerados referências internacionais no aperfeiçoamento e projeto de
veículos.
Ao longo do processo, a Avape
justificou-se afirmando que prestava atendimento a pessoas com deficiência em
sua unidade de Tatuí utilizando os recursos que obtinha da intermediação de mão
de obra de pessoas sem deficiência. Contudo, segundo com a sentença, poucos
eram os atendidos. Continue lendo a matéria AQUI
