A PRINCIPAL ATRAÇÃO DO CARNAVAL DE CAMOCIM SERÁ A “BANDA DE INCOMPETENTES” - Revista Camocim

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A PRINCIPAL ATRAÇÃO DO CARNAVAL DE CAMOCIM SERÁ A “BANDA DE INCOMPETENTES”


É lamentável, mas já era de se esperar que Camocim viesse a ter um carnaval deste porte, fraco, desorganizado, sem divulgação e servindo de galhofa para o mundo inteiro nas redes sociais da Internet, principalmente no Facebook. E tudo isso graças ao poder público, e desta vez, sobre uma nova e prometida promissora administração que no seu rosário de promessas afirmava ter dois importantes aspectos, “competência e experiência”. Mas o que vemos desde o início desta morna administração não passa de pura incompetência e uma grande decepção. Já fiz este comentário e vou repeti-lo: se durante a campanha o grupo politico que ai está já sinalizava que chegaria ao poder e denunciava erros e mais erros de quem administrava o  município, competiria a este mesmo grupo, bem antes, de forma articulada, elaborar  um plano emergencial e deixá-lo de prontidão, mas não, não fez. Não tinha. Veio para a prefeitura completamente despreparada com uma equipe muito fraca, com raras exceções.
Este novo governo quando era oposição cobrava transparência, mas não vem mostrando muita transparência, pelo menos até agora.  Por que não divulgou para o povo o nome da empresa que venceu a licitação para o carnaval?  Quanto custará financeiramente ao povo este carnaval de baixíssima qualidade?  Qual modalidade de licitação a prefeitura utilizou para contratar estas bandas? Era o que tanto se cobrava com rigorosidade extrema há pouco tempo atrás. Uma notinha sequer foi colocada no site oficial da prefeitura, este que, inclusive, ainda está com a logomarca da administração Camocim é do Povo AQUI. A prefeita sequer encontrou alguém para assumir definitivamente a pasta da Cultura e este alguém era quem deveria ter colaborado fortemente com a organização do carnaval. Por que ainda não se nomeou uma pessoa para ser Secretário (a) de Cultura? Que demora é essa?
Foi vergonhoso e ridículo o que ocorreu em Camocim no dia de ontem. Toda a população esperando o anúncio oficial das atrações musicais e a prefeitura prendendo a informação, visto que uma licitação havia sido anunciada para a segunda feira, dia 04,  às 09h AQUI.  Os radialistas mais ouvidos no momento, Autran Santos e Marcelo Barros ficaram praticamente reféns de certo constrangimento perante a população, que cobrava a informação. Até que ela veio partindo do blog Camocim Imparcial, do amigo Zezinho, e veio trazendo um carnaval pobre e ainda por cima, com erros ortográficos no Banner, publicado no Facebook sabe-se lá por quem, por exemplo, o nome da banda Swing do paredão está escrito “Swind”, prejudicando a banda e confundindo a população.
A prefeita, em entrevistas recentes, já havia anunciado que o carnaval não seria, ainda, o carnaval que ela desejava, mas o que ninguém esperava era esta situação de vexame e desrespeito para com a população.
Granja, Barroquinha e outras cidades de porte bem menor, que realmente encontram dificuldades financeiras e que não tiveram apoio do Governo do Estado, anunciaram seus carnavais para a população com muita antecedência e não fizeram feio como Camocim está fazendo.
Agora ficam os babões oficiais querendo justificar o que não tem justificativa. Uns trabalhando com os salários atrasados, iludidos e tentando iludir os outros com essa “historia” de que a culpa é do outro gestor. E por falar em salários, cadê o do mês de dezembro e o abono dos professores? Por que não acabam logo com esta novela pagando o que se deve ao funcionalismo publico? A empresa que faz a coleta de lixo ainda está para dizer onde trabalha. Prometeu que ia disponibilizar o cronograma de coleta e até agora, nada, só lixo acumulando nas ruas. Incompetência! Pura e legitima “incompetência”. E, para finalizar, é cabível reproduzir o que povo comenta a respeito deste baile de incompetência: está servindo para pagar a língua!
Resta-nos torcer e pedir a Deus para que seja um carnaval de paz e tranquilidade.

Carlos Jardel