O Sindicato
dos Sapateiros do Estado do Ceará foi à Santa Quitéria para, mais uma vez,
realizar uma reunião com trabalhadores nas portas de fábricas.
Em uma
dessas reuniões na empresa PSM, os trabalhadores denunciaram diversas
irregularidades que aconteciam dentro da empresa.
Haviam
trabalhadores que trabalhavam há dois anos sem carteira assinada e a prática
do trabalho infantil. Outra denúncia foi o não fornecimento de
alimentos e a não existência de médicos e técnico de segurança do
trabalho.
Os
sapateiros também trabalhavam no feriado sem receber horas extras e um
supervisor receitava medicamentos para os trabalhadores. “Lá é assim, sentiu
uma dor o supervisor manda alguém comprar um analgésico na farmácia, não tem
controle disso ou comprovante de pagamentos, os registros são feitos em um
caderninho de anotações, o trabalhador não tem acompanhamento de pagamento de
salário ou diárias.” Relatou o diretor do sindicato, Francisco Adjail.
Os
trabalhadores também afirmaram que dos 120 trabalhadores da PSM, mais da
metade seria irregular.
O
sindicato já pediu uma fiscalização na sede da Superintendência Regional de
Trabalho no município de Sobral.
|