O prefeito de Teresina,
Firmino Filho, não foi o único gestor piauiense a abrir mão do salário. O
prefeito de Cabeceiras do Piauí, o médico José Joaquim, também garantiu que não
vai receber o salário da Prefeitura e que optou por ficar com vencimento de
médico, apesar deste último ser menor. “Estes R$ 11 mil, que é o valor do
salário de prefeito, prefiro investir na cidade”, disse o prefeito.
Na vizinha cidade de Timon, no
Maranhão, o prefeito Luciano Leitoa (PSB), solicitou à Câmara Municipal que
seja apresentado um projeto de lei reduzindo o salário de prefeito da cidade. O
projeto que está sendo elaborado pelos vereadores Chagas Cigarreiro (PSB) e
Uilma Resende (PDT), aliados do prefeito, deve reduzir o salário do chefe do
executivo municipal dos atuais R$ 22 mil para R$ 13 mil.
Leitoa alega que o subsídio
foge da realidade financeira de Timon. A redução salarial também atingirá
proporcionalmente o salário do vice-prefeito. Mesmo optando por receber os
salários maiores, geralmente de cargos em que são concursados, os gestores
levam economia aos cofres dos municípios.
No caso de Teresina, em quatro
anos a Prefeitura deve economizar R$ 800 mil, já que Firmino Filho optou por
receber os salários de auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) e professor
da Universidade Federal do Piauí (UFPI), cargos em que ingressou através de
concurso público. Já em Cabeceiras, José Joaquim escolheu continuar recebendo
os recursos de servidor da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) e da Fundação
Municipal de Saúde de Teresina.
Fonte: http://www.meionorte.com

