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Uma política que deu certo, mas
que, ano a ano, deixa mais a desejar. Para agentes e pensadores ligados à
cultura tradicional no Ceará, a política de valorização dos mestres das artes e
saberes vem perdendo força e empenho do poder público nestes 10 anos, amargando
problemas quanto a sua aplicação. A dificuldade em fomentar o repasse dos
conhecimentos tradicionais às novas gerações e a necessidade de ampliação da
Lei é reconhecida, até mesmo, pelo Governo do Estado, embora, ainda não haja
uma sinalização real de mudança neste cenário. No embate de prós e contras,
ainda assim, o saldo é positivo e os mestres cearense têm o que comemorar.
Raimundo Aniceto
A última ampliação da lei,
aprovada inicialmente em agosto de 2003, se deu três anos depois, quando teve
seu nome alterado para Tesouros Vivos da Cultura e inclusos, em seu texto, o
reconhecimento de grupos e comunidades tradicionais. Com inscrições prorrogadas
até o final de fevereiro, o edital para escolha dos mestres abre seleção para
as únicas duas “cadeiras” ociosas, entre as 60 do total, após o falecimento de
seus antigos ocupantes. Há ainda vagas para escolha de grupos e comunidades de
saber tradicional. O acesso do público à relação com todos os contemplados é um
tanto confusa, sendo de 2009 a última turma de diplomados divulgada no site da
Secretaria da Cultura do Ceará. Continue lendo a matéria AQUI
Carlos Jardel
Fonte: Diário do Nordeste