Juiz pede ao Inep que crie novas soluções tecnológicas que propiciem mais segurança e agilidade
Este ano não foi diferente. Mais uma vez o Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) é alvo de batalhas judiciais. Acatando pedido do Ministério Público
Federal no Ceará (MPF-CE), a Justiça Federal determinou, ontem, que o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
disponibilize, de forma imediata, o acesso às provas de redação devidamente
corrigidas, e não somente no próximo dia 6 como estava previsto. Assim, fica
permitido, em tempo hábil, o direito de revisão das notas antes de serem
lançadas.
Além disso, o juiz da 11ª Vara Federal Danilo Fontenelle Sampaio sugere que o
instituto crie também soluções tecnológicas que permitam, com segurança e
agilidade, a disponibilização dos dados. Toda essa motivação judicial surgiu,
segundo o procurador federal Oscar Costa Filho, depois de receber abaixoassinado,
com cerca de oito mil alunos discordando das notas atribuídas, alegando que
elas não obedecerem aos critérios de correção eleitas no edital de 2012.
Carlos Jardel