Muitos políticos em tempos de campanhas
eleitorais visando conquistar votos apelam pra tudo. “O outro
candidato é analfabeto, mas, eu tenho tantas graduações”, “o outro candidato
não sabe falar, mas, eu já falo pelos cotovelos”. É um verdadeiro bombardeio
contra os seus respectivos concorrentes e muitas vezes ataques até contra a
moral das pessoas, de forma sorrateira, desonesta e sem ética. No entanto, a abordagem
mais famosa é:
“Se você votar em mim lhe darei
um emprego. Se eu ganhar a eleição pode me procurar na prefeitura e
considere-se trabalhando. Agora me diga o que você está precisando? ” Esta
prática além de imoral é um crime
conforme a Lei. Mas basta iniciar o ano que o (a) vencedor(a) começa a receber em sua casa e na Prefeitura visitas e mais visitas de eleitores em busca do prometido na campanha, e então, os eleitos começam a utilizar formas
interessantes para driblar o povão desempregado, tipo:
“Eu não lhe conheço !”, “venha aqui
na próxima semana”, “olhe, estamos organizando a casa e só poderemos lhe
garantir alguma coisa no próximo mês”.
São muitas às desculpas! E quando
o negócio esquenta ai a estratégia é a seguinte:
“Atenção! No dia “tal”, iremos
receber os currículos de vocês, tragam-nos bem bonitinhos que iremos
avaliar”.
Normalmente só recebe um
emprego quem joga no mesmo time. Para os avaliadores de esquina este negócio
pode ser uma faca de dois gumes, pois existem os que jogaram no mesmo time que não
conseguem nada e daí se revoltam e perdem a simpatia pelo seu eleito:
“Deixa, 04 anos se passam ligeiro demais,
daqui a pouco ele bate na minha porta atrás de voto novamente, e ai eu sei o
que é que eu tenho pra ele”,
Alguns não perdem a vez e
arrocham logo na cara:
“Tá bom, é assim mesmo, este é o pago que o
(a) senhor (a) me dá por ter votado em você. Pro fulano de tal dos anzóis o (a)
senhor (a) empregou a família toda e eles nem votaram no(a) senhor (a) estavam
era lá na Rua mangando e chamando você de besta, mas isso é bem feito”
Existe também casos mais ou menos assim:
"Conseguimos um emprego para você, o senhor vai ser gari ! Como é que é? Pergunta o senhor, com cara de insatisfeito. Gari? Eu votei foi por um emprego melhor, muito obrigado, mas este ai eu dispenso. Não tenho mais idade e nem força física para exercer este trabalho".
AMIGO LEITOR, VOCÊ CONHECE ALGUM
CASO ASSIM?
Carlos Jardel