E O MEU EMPREGO, CADÊ? - Revista Camocim


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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

E O MEU EMPREGO, CADÊ?


 Muitos políticos em tempos de campanhas eleitorais visando conquistar votos  apelam pra tudo. “O outro candidato é analfabeto, mas, eu tenho tantas graduações”, “o outro candidato não sabe falar, mas, eu já falo pelos cotovelos”. É um verdadeiro bombardeio contra os seus respectivos concorrentes e muitas vezes ataques até contra a moral das pessoas, de forma sorrateira, desonesta e sem ética. No entanto, a abordagem mais famosa é:
“Se você votar em mim lhe darei um emprego. Se eu ganhar a eleição pode me procurar na prefeitura e considere-se trabalhando. Agora me diga o que você está precisando? Esta prática além de  imoral é um crime conforme a Lei. Mas basta iniciar o ano que o (a) vencedor(a) começa a receber em sua casa e na Prefeitura visitas e mais visitas de eleitores em busca do  prometido na campanha, e então, os eleitos começam a utilizar formas interessantes para driblar o povão desempregado, tipo:
“Eu não lhe conheço !”, “venha aqui na próxima semana”, “olhe, estamos organizando a casa e só poderemos lhe garantir alguma coisa no próximo mês”.
São muitas às desculpas! E quando o negócio esquenta ai a estratégia é a seguinte: 
“Atenção! No dia “tal”, iremos receber os currículos de vocês, tragam-nos bem bonitinhos que iremos avaliar”.  
Normalmente só recebe um emprego quem joga no mesmo time. Para os avaliadores de esquina este negócio pode ser uma faca de dois gumes, pois existem os que jogaram no mesmo time que não conseguem nada e daí se revoltam e perdem a simpatia pelo seu eleito:
 “Deixa, 04 anos se passam ligeiro demais, daqui a pouco ele bate na minha porta atrás de voto novamente, e ai eu sei o que é que eu tenho pra ele”,
Alguns não perdem a vez e arrocham logo na cara:
 “Tá bom, é assim mesmo, este é o pago que o (a) senhor (a) me dá por ter votado em você. Pro fulano de tal dos anzóis o (a) senhor (a) empregou a família toda e eles nem votaram no(a) senhor (a) estavam era lá na Rua mangando e chamando você de besta, mas isso é bem feito”
Existe também casos mais ou menos assim:
"Conseguimos um emprego para você, o senhor vai ser gari ! Como é que é? Pergunta o senhor, com cara de insatisfeito. Gari? Eu votei foi por um emprego melhor, muito obrigado, mas este ai eu dispenso. Não tenho mais idade e nem força física para exercer este trabalho".

AMIGO LEITOR, VOCÊ CONHECE ALGUM CASO ASSIM?

Carlos Jardel