
Camocim passa a viver momentos de retrocesso na maneira de se pensar a politica. Os velhos acordos começaram a acontecer, a prova mais recente veio do então vereador eleito "Paiacan (PDT)" que foi eleito fazendo parte da base aliada do Prefeito Chico Vaulino (PP).
Já na semana passada o vereador reeleito Emanoel Vieira (PSD), me confirmou e pediu que publicasse em minha página do Facebook que ele "não é vereador tapioca e que continua com a Força do Povo, e que votaria em Régis da Ipu para presidente da Câmara”.
Meus amigos, diante de tudo o que se escuta, e do que se presencia em Camocim, cabem as seguintes interrogações: Qual o respeito dedicado a população quando determinados vereadores negociam privilégios dentro do poder que lhe foi conferido pelo povo? Será que é justificável ter como ponto de discussão nas negociatas a participação efetiva de um partido dentro do Executivo Municipal, e diga-se, um partido formado apenas para meros fins eleitoreiros, sem projetos para melhorar a vida do povo? Na minha pobre opinião, penso que este negócio é de puro interesse próprio. Não se sabem das valiosas ofertas em questão, mas com certeza a vida da população não deve constar na pauta do assunto. Este momento triste em nossa cidade pode ser uma versão contemporânea do coronelismo, uma reatualização das origens oligárquicas.
E o povo, o que pensa de tudo isso?
Carlos Jardel