Falando de combate ao Covid-19, o deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT) criticou o presidente Bolsonaro pelo fato dele ter suspendido as compras de seringas devido ao preço alto - Leia: Compras de seringas está suspensa até que preços voltem à normalidade, diz Jair Bolsonaro. Para o deputado, o Governo Federal precisa ter pulso e intervir na regulação do preço.
Bom, até aí, tudo bem! A questão é que o deputado Sérgio foi infeliz ao criticar o "sobrepreço", dando como exemplo a compra dos testes rápidos no início da pandemia, comercializados no valor de R$140,00 (cento e quarenta reais) ou R$150,00 (cento e cinquenta reais)...
Ora, a esposa do deputado, na época (ano passado), prefeita de Camocim, comprou os testes no "sobrepreço" R$ 141,00 (cento e quarenta e um reais). A compra mais cara da região. Enquanto Granja, município vizinho, na época, comprou por apenas R$ 75,00 (setenta e cinco reais). Ou seja, Camocim comprou praticamente 01 (um) teste pelo preço 02(dois).
O deputado Sérgio, na entrevista, se posicionou como se os municípios tivessem sido reféns dos preços altos, quando na realidade, pelo menos a esposa dele, teve a oportunidade de comprar mais barato, como fez, dentre outros, o município vizinho. Porém, comprou na "tora", sem pena e sem dó de forma irresponsável.
Bom, e ele ainda teve a coragem de dizer, na entrevista, que " alguém saiu lucrando com isso..." Pergunto: Quem, deputado?
Carlos Jardel