Alunos da Escola de Ensino Fundamental Gregório Pedro Alexandrino, da comunidade de Tatajuba, interior de Camocim, estão há quase 1 (um) ano estudando em lugares inapropriados devido a reforma da escola que se arrasta parecendo não ter mais fim.
Crianças do ensino infantil dividem o mesmo espaço da sede da associação comunitária com outros alunos de series mais avançadas (fotos ao lado).
" É uma porcaria. Muita poeira, quando é de manhã o mal cheiro de morcegos é horrível", reclamou a mãe de uma aluna.
"Não tem energia, não tem água - a professora tem que levar uma garrafa com água para ficar distribuindo com as crianças -, os alimentos da merenda escolar ficam jogados no chão" completou.a mãe da criança do ensino infantil que diz não ter resposta alguma da direção da escola.
Em março deste ano o Revista Camocim publicou AQUI uma matéria que tratava da reforma da escola, que encontrava-se paralisada há três meses por falta de material e atraso no pagamento dos trabalhadores.
Alfinetada
A Secretaria da Educação, responsável pela obra, nunca se manifestou e vem empurrando o caso com a "barriga", pouco se importando com a situação precária em que os alunos estão estudando.
Já a prefeita Monica Aguiar, que irresponsavelmente entupiu a prefeitura de servidores temporários, afogando a folha de pagamento apenas para se beneficiar politicamente no período recente de campanha eleitoral, também nunca se manifestou, nunca explicou para a população os motivos da demora desta forma.
Especialistas em construção dizem que 1 (um) ano é tempo mais do que suficiente para se construir uma escola, quanto mais para uma simples reforma. Ou seja: não existe argumento algum que justifique tamanha demora prejudicial para a educação escolar dos alunos.
Carlos Jardel