EMANUEL VIEIRA – UMA CASO DE BIPOLARIDADE POLÍTICA?! - Revista Camocim

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

EMANUEL VIEIRA – UMA CASO DE BIPOLARIDADE POLÍTICA?!

Foto:Helton Silva
O presidente terá confundido o Altar com palanque político?!

Todos nós somos sabedores de que a política tem os seus revezes e se apresenta como uma complexa rede de relações de poder, o que nos impede de ser tão simplistas em qualquer análise que façamos. Entretanto, alguns de nossos representantes se destacam e desafiam até mesmo os parâmetros de normalidade, tornando-se um verdadeiro objeto de estudo freudiano. As constantes variações de caráter e opção política, o troca-troca de discursos e posicionamentos, constituem um típico transtorno de personalidade, o que pitorescamente denominamos de “bipolaridade política”. E é exatamente sobre este comportamento “fuleiragem”, que iremos nos deter nas próximas linhas, tendo como centro das atenções, de forma bastante especial, o presidente da Câmara Municipal, o vereador Emanoel Vieira – tão jovem, mas tão confuso.

Num gesto claro de oportunismo exacerbado, outro sintoma daquele transtorno já mencionado, acomunado com a prefeita e deputado, o nobre vereador se utiliza da Festa de São Francisco,  uma das mais prestigiadas da cidade, para fazer a sua politicagem costumeira. Aliás, nesse festejo, até deputado se tornou milagrosamente devoto do santo italiano! Vejam o que aconteceu! Em pleno festejo, no dia do município, 29 de setembro, Emanuel, o jovem problemático, apresentou o projeto da prefeita, de doação do espaço na Praça São Francisco para a construção de um palco permanente, a ser construído pela Igreja. Obra interessante para a cidade, só não naquela ocasião e circunstância, pela maneira em que foi anunciado, gerando polêmica entre os fieis que assistiram indignados o espetáculo desnecessário de politicagem. O momento não foi edificante, mas e sim alvo de fortes criticas.

Selecionamos algumas falas ditas no fatídico momento:

“Isto é uma vergonha, uma falta de respeito para com o santo”, esbravejou uma senhora colocando uma cadeira na cabeça e se despedindo da celebração sem a bênção final.

“Um vereador deste não tem vergonha na cara. Ele deu a alma ao Diabo e depois aparece todo santinho na frente do São Francisco, fazendo politicagem”, disse um senhor de aproximadamente 50 anos, que também se retirou da novena antes do final.

“ Muito me admira os padres aceitarem um desrespeito deste, em pleno altar de Jesus e de são Francisco. Este momento não é para se fazer campanha politica. Se desejava fazer a doação então que fizesse isso de forma mais humilde, sem precisar deste espetáculo politiqueiro. Isto é uma novena, e um altar, e não um palanque politico para se fazer ou anunciar obras de políticos”, disse uma jovem aparentando bastante consciência politica e religiosa.

Nos privamos de mencionar outras frases de insultos que foram dirigidas ao vereador no momento em que ele se pronunciava, por considerar imprópria para o momento, mas garantimos que ele só não foi vaiado juntamente com o deputado e com a prefeita por pura consideração ao santo.
Contudo, num gesto de caridade cristã, não podemos julgar com muito rigor alguém que é acometido deste desvio de personalidade, só pedir que São Francisco de Camocim o ajude a encontrar a sanidade política por ele perdida e que o povo camocinense tenha mais sabedoria na escolha de seus representantes.

Ainda sobre Emanoel

Quem não lembra de outros tempos, o nobre parlamentar discursando de forma inflamada ao defender o projeto político do ex-prefeito Francisco Maciel, Chico Vaulino, nos palanques em plena campanha eleitoral?! Quem o escutava, não ousava duvidar de sua fidelidade partidária, embora saibamos que hoje mais do que nunca essa categoria está em desuso – a fidelidade. Enfim, Emanuel, acometido desta bipolaridade cheia de conveniências e interesses, num gesto escancarado de pura traição aos princípios políticos por ele defendidos, pouco tempo depois de eleito, apresentou-se como “um vereador da situação”, fiel subalterno do deputado Sérgio Aguiar e de sua esposa Mônica Aguiar, atual prefeita da cidade. Como explicar uma mudança tão radical? Dizem os mais antigos que: “o que dinheiro e peia não resolver, nada resolverá...” – não creio que neste caso a peia tenha sido a motivação.


São Francisco, rogai por nós!

Carlos Jardel