Os governantes mundiais foram surpreendidos com a pandemia causada pelo novo coronavírus. O desconhecimento quanto à nova doença, a alta taxa de contaminação e os altos índices de ocupação dos hospitais fez o número de óbitos disparar em todo o mundo. Ao enfrentar o desconhecido, nenhum País lidou melhor do que a Nova Zelândia - liderada pela primeira-ministra Jacinda Ardern.
Pesquisa global, realizada pela consultoria inglesa Brand Finance, avaliou a atuação dos governos de 105 nações, dentre as quais a Nova Zelândia destacou-se entre os três aspectos investigados: a proteção à saúde e bem-estar dos cidadãos, o estímulo à economia e a atuação junto a outras nações no esforço global contra a crise.
Restrições
A primeira-ministra, reeleita para o cargo em outubro deste ano, tomou medidas rigorosas para impedir a proliferação do vírus pelo País. A Nova Zelândia fechou suas fronteiras a visitantes do exterior no dia 19 de março, quando tinha apenas 28 casos confirmados do novo coronavírus.
Cinco dias depois, adotou o "lockdown" - os neozelandeses permaneceram em casa durante quatro semanas. Além disso, o governo de Ardern implementou um programa eficiente de testagem e rastreamento de casos.
"O pior cenário é simplesmente intolerável. Representaria a maior perda de vidas de neozelandeses na nossa história. Não correrei esse risco. O governo fará tudo o que precisa para proteger vocês. Nenhum de nós pode fazer isso sozinho", afirmou ainda no início da pandemia. As medidas deram resultado: até ontem, o País havia registrado 2,1 mil casos e 25 óbitos. Esses são números muito tímidos em relação aos demais países do mundo.
Informações do Diário do Nordeste.