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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Alta de alimentos pode puxar preços de outros segmentos em 2021

A prévia da inflação divulgada ontem (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica mais um avanço de preços do setor de alimentação e bebidas, grupo que puxou o índice a 0,66% neste mês em Fortaleza e a 0,81% no Brasil. Já é o quarto mês consecutivo de altas expressivas, tendência que já preocupa para uma possível elevação geral de preços em 2021.

A possibilidade é apontada pelo supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Reginaldo Aguiar. Ele explica que, se um segmento sobe demais os valores de comercialização, os preços relativos tendem a se elevar também.

"No ano, nós já temos uma inflação acumulada de 14,9% em alimentos aqui em Fortaleza. É mais que o triplo da inflação geral de 4,49%", aponta.

Aguiar lembra que o fenômeno já aconteceu em 2007, fator que antecedeu a crise do mercado financeiro em 2008. "Assim como hoje, nós observamos na época que alguns alimentos, principalmente aqueles que possuem cotação em dólar, subiram muito de preço, assim como as commodities. Como existe uma certa paridade de preços na economia, quem produz outros produtos ou serviços começam a subir os preços a reboque da alimentação", detalha.

O Boletim Focus desta semana, relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC) com as expectativas do mercado, já aponta uma inflação de 3,40% em 2021. Na semana passada, a previsão era que o índice ficasse em 3,22%.

Informações do Diário do Nordeste.