A prática de fiscalização contra a compra de votos virou um verdadeiro filme de mocinhos e vilões nas noites de Camocim, com direito a perseguição de suspeitos e disparos de fogos de artificio como arma de fogo.
Inúmeros carros e motos fazem patrulhas!E a madrugada passa sendo marcada por vários episódios nas ruas, sempre com muita adrenalina e com os riscos de acontecer algo muito pior, haja vista os ânimos alterados pelo clima da disputa eleitoral entre os dois principais grupos: oposição e situação.
O fato é: o que deveria ser fiscalização, acaba se tornando um atentado contra o direito constitucional de ir e vir com insultos e provocações desnecessárias que colocam todo o ato em pé de guerra. Tudo isso fora os constrangimentos e traumas que esse tipo de ação provoca nas pessoas inocentes.
Se bem que uma pessoa inocente, com raras exerções, depois das 12h, em tese, deve está em casa, deitado, dormindo, assistindo TV ou nas redes sociais, e não nas casas dos eleitores com movimentação suspeita...
Sou a favor das patrulhas, mas sem esse clima de violência e de guerra.
Carlos Jardel