Bomba - Professora revela perseguição sofrida pela candidata Betinha - Revista Camocim

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas

Clique na imagem e conheça nossos produtos e ofertas


Clique na imagem e fale com a gente

Em Camocim, hospede-se nos hotéis Ilha Park e Ilha Praia Hotel. Clique na imagem e faça sua reserva




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Bomba - Professora revela perseguição sofrida pela candidata Betinha

Texto enviado ao blog pela professora efetiva do município, Sandra Gomes (foto):  

"Eu me pergunto..

.... Como as pessoas se deixam calar por conveniência? Como conseguem viver de forma tão insensível e tão egoísta aos anseios de uma classe desvalorizada? Como aplaudir um governo que ousa desprestigiar o poderio de um professor frente a sociedade? Como acreditar e creditar confiança numa candidatura ao executivo de uma professora que desvaloriza a classe docente e que em seu plano de trabalho não se vislumbra demandas da categoria?

Bom, no auge do meu bom senso, destaco algumas respostas!

Sabe algo que me deixa triste, brava e indignada, tudo ao mesmo tempo? São os meus pares, colegas de profissão, levantarem a bandeira de quem sucumbe seus direitos. Uma coisa é ter uma ideologia política, outra coisa é confundir com fanatismo, idolatria, blasfêmia ao ponto de dizer sim a toda ordem estabelecida inversamente e ficar cego diante de fatos!

Corrói o senso de dignidade, quando colegas de profissão são demagogos e hipócritas, atirando para todos os lados no intuito de manter-se deitado em berço esplêndido, querendo ecoar aos cantos que está tudo bem, obrigada! Qualquer verossimilhança com Camocim, é mera coincidência!

Aniquila o senso de moral, quando pessoas, de bom nível intelectual projetam termos pejorativos, caluniadores, difamadores, chulos, rasteiros aos seus opositores.  A bem da verdade, nenhum diploma garante estabilidade emocional quando se trata de fanatismo político. 

Arranha-se a conduta ilibada, quando sua teoria de moral e bons costumes se contrapõe a prática cotidiana de seus atos. 

Sua decência se destrói à medida que você compactua com os dissabores de uma gestão que legisla em favor de poucos. Que deixa a margem do caminho, milhares de famílias órfãs. Que não contribui para a geração de emprego e renda. Que não investe na força jovem- força motriz do desenvolvimento econômico. Que não valoriza a classe docente na mesma medida em que esta retribui e melhora os indicadores de aprendizagem. Que não dialoga por vontade própria com a instituição que representa a classe. Que vai até a última instância da justiça para te negar direitos, muitos deles, líquido e certo. Que deixa faltar o básico na saúde. Que persegue publicamente e notoriamente quem se levanta contra o governo... A ousadia, o desmantelo, as estratégias de perpetuação no poder, principalmente o fermento da mentira e as falsas promessas, estão a todo vapor. Enquanto isso, assistimos pasmos a fragilidade da justiça que nem sempre se faz a contento. 

E por fim, apresento as razões para não corroborar com a candidatura da Professora Betinha, pois ela, enquanto secretária de Educação me fez poucas e boas. 

Fui transferida 05 vezes. Ingressei na Justiça em 02 delas. Até hoje aguardo o final da novela.

Tive que entrar com um mandado de segurança contra uma decisão da ex secretaria em relação a minha estadia na sala de aula por conta de um problema de saúde. Esse foi hábil! 

Além do desgaste emocional do mandado de segurança, tive desgaste financeiro.

Estou esperando via justiça 03 licenças prêmios.

Fui constrangida em ambientes escolares, chegando a fazer BO.

Estou com um processo tramitando em relação a anuênio.

Fui transferida da Escola Alba Maria para a escola Eduardo Normandia.

Da Escola Eduardo Normandia fui para a Escola Ottoni.

Da escola Ottoni fui para o Ceas como agente administrativa.

Do Ceas fui para a Escola Alba Maria.

Anoiteci no Alba Maria e acordei na Escola Idelzuíte- lembrando que moro no Bairro São Pedro nas proximidades da igreja de São Pedro. 

Não recebi meu precatório, nem o notebook.

Não recebo mais abonos.

As poucas vezes que recebeu o sindicato foi via Promotoria Pública.

Não autorizou minha saída para o sindicato APEOC. Estou exercendo a tarefa sindical concomitante com a sala de aula.

Por fim, viva a democracia, que é o que permite a mim e a você deliberar sobre nossas escolhas. Todavia de forma concomitante com o que preconiza a Lei da liberdade de expressão. Não seja refém das suas escolhas, liberte-se!"