Ceará tem baixo risco de evolução da pandemia, afirma Comitê Científico - Revista Camocim

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sábado, 19 de setembro de 2020

Ceará tem baixo risco de evolução da pandemia, afirma Comitê Científico

Boletim divulgado pelo Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste nessa quinta-feira, 17, aponta que a situação epidemiológica no Ceará em relação à Covid-19 está em queda consistente de mortes e casos e que o Estado tem baixo risco de apresentar evolução da pandemia nas próximas semanas. O documento, que analisa dados até a último dia 12 de setembro, diz ainda que a reabertura da economia do Estado, iniciada em junho, não influenciou negativamente nos indicadores, deixando "poucos sobressaltos na evolução dos expostos".

Os dados avaliados por meio de gráficos indicam que a partir de julho ocorre uma quebra na linha de pessoas expostas ao vírus, o que significa que com as estratégias seguidas, o Ceará "caminha para zerar a circulação da Covid-19". O documento mostra que o número de novos casos no Ceará "evolui em menor taxa" e indica que há diminuição de casos ativos da doença em todo o Estado.

"A testagem é um ponto positivo e os modelos mostram números consistentes entre indivíduos testados e previstos. Segundo o modelo completo MOSAIC-UFRN, observou-se que a abertura foi gradual e controlada, e que existe um baixo risco na evolução da epidemia nas próximas semanas", diz o boletim.

Quanto à ocorrência de óbitos por Covid-19 no Estado, a avaliação do Comitê Científico aponta que o pico já passou e que há uma tendência de decaimento dos registros para as próximas semanas. Sobre as casos confirmados, é indicada a passagem do ápice, mas ainda é observado incremento de novas confirmações.

O boletim do Consórcio constata que todos os estados do Nordeste atingiram seus picos da pandemia. Mas apesar das diminuição do número de infectados em todos em toda a região, o risco da volta do aumento dos níveis da pandemia, o chamado efeito bumerangue, ainda não pode ser descartado. De acordo com as avaliações do Comitê, é possível que o índice de pessoas com a doença tenha decaído não só pelas medidas de isolamento social e instalação de novos hospitais, mas também por conta da infecção de assintomáticos, que é subnotificada.

Segundo a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), já foram realizados 715.712 exames para detectar a doença no Estado, que conta com 232.950 casos e 8.795 mortes conforme atualização desta sexta-feira, 18. No Estado, 206.192 pacientes se recuperaram da doença. Segundo o balanço, três pessoas morreram de Covid-19 nas últimas 24 horas.

Informações do Jornal O Povo.