Internações por síndromes gripais caem 96% em relação ao pico - Revista Camocim

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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Internações por síndromes gripais caem 96% em relação ao pico

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) já reconheceu que o Estado atravessou dois picos de casos da Covid-19: o primeiro no dia 20 de março, e outro entre 1º e 20 de maio, mais intenso. Contudo, atualmente, há uma tendência de desaceleração na transmissão da doença e menor demanda assistencial. Segundo o sistema Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos reportados de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Estado, na última semana de julho, são 96% menores do que os da primeira semana de maio, que detém o recorde de registros.

Conforme os dados extraídos do Infogripe e analisados pelo Núcleo de Dados do Sistema Verdes Mares, a semana epidemiológica 19 - entre 3 e 9 de maio - registrou 1.883 notificações de SRAG, número 49 vezes maior do que os 38 da mesma semana de 2019. Já na semana 31 - entre 27 de julho e 1º de agosto -, foram apenas 66 registros, seis vezes maior que o igual período do ano passado, com dez registros. Em relação à semana 30, imediatamente anterior, a queda foi de 77%.

"Nasceu de novo". É como descreve Luciana Maria de Oliveira, esposa de Adão José de Holanda, sobre os cerca de 15 dias que o marido passou internado no Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Diagnosticado com coronavírus em junho, ele foi tratado na unidade e já retornou ao convívio da família, no bairro Edson Queiroz. "Passaram medicação para tomar em casa e, graças a Deus, hoje ele está bem. A gente continua tomando cuidado porque ninguém sabe direito se pode ter de novo, mas ele não sentiu mais nada", comemora.

A introdução da Covid-19 entre as doenças respiratórias em circulação no Ceará teve efeito avassalador na demanda das redes de saúde. Ainda segundo o Infogripe, os casos registrados entre janeiro e julho de 2020 são 22 vezes maiores que os registrados no mesmo período do ano passado. O sistema dá conta de 15.796 ocorrências nos primeiros sete meses deste ano, contra 716 em igual intervalo anterior. Os 15.080 casos excedentes levam à preocupante porcentagem de 2.106% de aumento.

Informações do Diário do Nordeste.