A pequena distância do ventre até os braços da mãe transformou-se numa longa jornada para Maryane da Rocha Santos, de 31 anos, e para o pequeno José Bernardo. A espera para segurar o filho pela primeira vez demorou 73 dias, logo depois da criança receber alta nesta terça-feira (21) do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), em Fortaleza, depois de nascer como prematuro extremo enquanto a mãe passava por complicações da Covid-19.
A gravidez foi descoberta ainda no começo do ano, no terceiro mês de gestação, quando a pandemia ainda não havia tomado as proporções que exigiram a implementação do distanciamento social em Fortaleza. Nas 28 semanas de gravidez, contudo, Maryane já havia sido diagnosticada com quadro grave de Covid-19, precisando ser internada no HGCC e ser induzida ao coma, após uma parada respiratória.
Informações do Diário do Nordeste.