Ainda segundo o estudo, em maio, foram repassados no total cerca de R$ 1,46 bilhão ao Ceará, distribuídos principalmente para aqueles que estão nos estratos de renda mais baixos da população, cuja renda domiciliar, naquele mês, não ultrapassou os R$ 522,40.
A pesquisa mostra que, na primeira faixa de renda, cerca de 1,8 milhão de cearenses residem em domicílios com renda familiar per capita (excluindo o auxílio emergencial) até R$ 79,86. Desses, 1,6 milhão de pessoas, o equivalente a 89% dessa faixa, residem em domicílios que receberam o benefício.
No Ceará, na segunda faixa de renda (até R$ 201,10), o alcance foi de 90,9%, contemplando 850 mil dos 935 mil pessoas que residiam em lares onde pelos menos uma pessoa recebeu o auxílio emergencial. No caso dessa faixa, houve impacto positivo equivalente a 185%, ao passar de renda per capita de R$ 139,35 para R$ 397,08.
No Estado, foi contemplada cerca de metade das 994 mil pessoas que residiam em lares cuja renda familiar per capita não ultrapassava R$ 694,21. Os domicílios com maior renda per capita têm o menor percentual de lares beneficiados com o auxílio no Ceará.
Informações do Diário do Nordeste