Ceará é o 4º do País em aumento de leitos do SUS na última década - Revista Camocim

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terça-feira, 28 de julho de 2020

Ceará é o 4º do País em aumento de leitos do SUS na última década


O número de leitos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS), historicamente, é um gargalo para a garantia de assistência adequada. No Brasil, de modo geral, nos últimos 10 anos, o ritmo tem sido de redução dessas estruturas. 

Mas, este ano, as demandas geradas pela pandemia mudaram um pouco a situação. No Ceará, na década, a quantidade oscilou e, uma das constatações de um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgado esta semana, é que o Estado é uma das 10 unidades da federação que teve aumento nos leitos quando se compara a situação de 2020 com 2011. Com um acréscimo 5,87% (842 leitos), o Estado é o primeiro do Nordeste e 4º do País que mais teve incremento. O Ceará tem 15.171 leitos. Em 2011, eram 14.329.

No Brasil, apenas Rondônia, Mato Grosso e Tocantins tiveram aumento proporcional maior que o do Ceará. No Estado, diferentemente de outras unidades da federação, no início de 2020, o número de leitos habilitados para funcionar pelo SUS era superior à quantidade de estruturas do tipo disponíveis em 2011. Na maioria dos outros estados, esse total vinha em queda gradual. 

Os dados do CFM evidenciam que no Ceará a pandemia não foi o único fator motivador do acréscimo, já que desde 2018 o número de leitos aumenta. Mas, o levantamento também revela que a crise sanitária da Covid acentuou consideravelmente essa ampliação, pois, entre janeiro e junho 2020, foram garantidos 819 leitos a mais no Estado. 

Os cálculos do CFM têm como base as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Os leitos incluídos no levantamento são aqueles destinados a quem precisa permanecer em um hospital por mais de 24 horas. Para o CFM, o aumento em alguns estados está diretamente relacionado à pandemia. 

A entidade considera que, por isso, os brasileiros que dependem do SUS estão tendo uma “retaguarda provisória e temporária”. O presidente do CFM, Mauro Ribeiro, diz que a abertura de leitos é um passo importante para tentar equilibrar a capacidade de atendimento e a necessidade daqueles pacientes do SUS.

Informações do Diário do Nordeste.