Óbitos por síndrome respiratória aumentam 67 vezes em 2020 - Revista Camocim

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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Óbitos por síndrome respiratória aumentam 67 vezes em 2020


Já foram registrados 5.397 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Ceará. Houve aumento de 67,5 vezes em comparação a 2019, quando foram 80 confirmadas mortes em decorrência da síndrome. A comparação, que leva em consideração os dados referentes até a semana epidemiológica 23, reflete o impacto da pandemia da Covid-19. As informações são de boletim epidemiológico publicado ontem, 10, pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

No Ceará, até esta terça-feira, 9, foram notificados 17.119 casos de SRAG no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Do total, 9.854 (57,6%) já foram investigados e 7.265 (42,4%) encontram-se em investigação. Em 2019, nos meses de janeiro a junho, foram notificados 775 casos de pacientes hospitalizados com SRAG. O que representa o que representa aumento de 2.108%.

Dentre os casos com investigação laboratorial concluída, 2.700 (27,4%) não tiveram a etiologia especificada, 6.890 (70,0%) foram coronavírus, 109 (1,2%) foram outros vírus respiratórios, 128 (1,3%) foram influenza e 29 (0,3%) foram outros agentes etiológicos.

A SRAG é uma síndrome que pode ser causada por vários microrganismos. Nos últimos anos, foi causado, principalmente, pelo vírus influenza, explica Roberto da Justa, infectologista do Hospital São José e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). A proporção de casos de Covid-19 deve ser ainda maior, considerando que investigação ainda não foi concluída. É importante considerar que o percentual de casos com diagnóstico negativo para todos os vírus revelam uma "limitação dos métodos diagnósticos".

"O RT-PCR é o melhor teste para diagnóstico, padrão ouro. Tem uma sensibilidade para diagnosticar 80% dos casos de coronavírus", explica Justa, integrante do Coletivo Rebento - Médicos em Defesa da Ética, da Ciência e do SUS. "O teste vai dizer que é negativo mesmo sendo caso de coronavírus, principalmente, quando a coleta for feita precocemente, nos primeiros dois, três dias. E quando é coletado muito tardiamente, depois de 14 dias. Em geral dá negativo, mesmo que a pessoa tenha sido infectada pelo vírus. Tem que ser feita no momento adequado", detalha o infectologista.

Segundo última atualização feita ontem, às 17h47min, na plataforma IntegraSUS, da Sesa, o Ceará chegou a 4.519 mortes e 71.947 casos confirmados pela Covid-19. Foram 2.924 casos e 160 óbitos a mais que os totais registrados no dia anterior. Os novos casos e novos óbitos são noticiados de acordo com a data de confirmação, mediante o resultado dos exames. Das mortes registradas, 8 ocorreram nas últimas 24 horas.

Informações do Jornal Opovo.