Apesar de críticas a Bolsonaro, Cid Gomes diz ser contra o impeachment do presidente - Revista Camocim

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terça-feira, 16 de junho de 2020

Apesar de críticas a Bolsonaro, Cid Gomes diz ser contra o impeachment do presidente


Apesar das incisivas críticas ao governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido), o senador Cid Gomes (PDT) disse ser "pessoalmente" contra o impeachment do presidente neste momento. A declaração foi dada em entrevista ao site UOL na tarde desta segunda-feira (15). Segundo ele, a democracia brasileira tem que "pagar um preço" de Bolsonaro a frente da presidência, a menos que fatos mais graves sejam comprovados contra o presidente. A opinião do senador cearense destoa da defesa do seu partido, o PDT.

Como exemplo, ele citou a investigação contra Bolsonaro no Tribunal Internacional de Haia que, entre outros crimes, julga responsáveis por genocídios. "Como regra, sou contra. Tem coisas que encostam nele e começam a justificar, mas, pelo exotismo dele, acho que temos que pagar um preço. Salvo que haja algo mais grave", afirmou. 

A sigla do senador foi uma das que entrou com pedido de impeachment contra o presidente no Congresso Nacional. Por enquanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) não iniciou a tramitação de nenhum dos pedidos que chegaram à Casa, o que o parlamentar relaciona a "ponderação" exigida pelo cargo.

Apesar de ser contra o impeachment, o senador teceu críticas a diversas áreas do governo Bolsonaro. Sobre as contantes crises enfrentadas pelo presidente, inclusive em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus, Cid Gomes afirmou que Bolsonaro "governa com a manchete do dia" e "de improviso". 

"Ele é um despreparado, mas é um despreparado que quer mandar", criticou. Para o ex-governador, "tendência do governo Bolsonaro é se desmoralizar a cada dia e o responsável por isso é ele mesmo". Esta desmoralização deve vir acompanhada de uma queda de popularidade do presidente, o que pode agravar as difíceis relações entre mantidas pelo Executivo com o Judiciário e com o Congresso. 

Por conta disso, e das recentes ações do presidente - como incitar apoiadores a entrar em hospitais de campanhas na cidade para filmar supostos leitos vazios - ele aponta que tanto Judiciário como Congresso "tem que fazer medidas de contenção de danos, mesmo que simbólicas porque vai expondo (o governo)". 

Informações do Diário do Nordeste.