O Ministério Público Estadual abriu um inquérito para investigar o prefeito de Uruoca, Kilsem Aquino, por conduta vedada eleitoral e improbidade administrativa, referente a criação de um programa municipal de distribuição de renda, de caráter emergencial, nominado "Projeto Supera".
A denúncia, motivada pelo vereador Hipólito Ferreira de Oliveira, consiste no fato de que, teoricamente, o prefeito, através do projeto, entrega dinheiro ou cheque nas mãos de pessoas (famílias) carentes do município neste ano eleitoral. A prática é proibida pela Justiça.
No caso especifico, o chefe do executivo, de tal forma, estaria se utilizando do projeto para beneficiar o candidato que irá apoiar na disputa pela prefeitura nas eleições deste ano.
No caso especifico, o chefe do executivo, de tal forma, estaria se utilizando do projeto para beneficiar o candidato que irá apoiar na disputa pela prefeitura nas eleições deste ano.
A oposição fez requerimento solicitando explicações sobre os valores distribuídos, o detalhamento da duração do projeto e a relação nominal de todos os beneficiários, no entanto, os questionamentos não obtiveram respostas.
A informação é de localidades inteiras, com famílias necessitadas, não foram contempladas pelo projeto. Circula ainda a denúncia de populares, de que comerciantes, com forte ligação com o prefeito, e até mesmo com laços familiares, tenham recebido o beneficio.
O promotor de Justiça Irapuan da Silva Dionízio Júnior notificou o prefeito Kilsen para que, no prazo de 10 dias, envie respostas sobre as possíveis irregularidades.
Estranho.
Pela lógica, quem deveria tratar do caso deveria ser o Promotor de Justiça Victor Borges, que responde pela vara eleitoral e não o Irapuan que é de outra seara.
De olho
A população de Uruoca e a imprensa está atenta ao caso e deverá acompanhar o passo a passo deste processo.
Carlos Jardel