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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Após novo incômodo com STF, Bolsonaro convoca ministros para discutir estratégia de reação à Corte


BRASÍLIA – Depois de mais uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF) que provocou desconforto no governo, o presidente Jair Bolsonaro convocou ministros para uma reunião na tarde desta quarta-feira no Palácio do Planalto. Um dos objetivos é discutir uma estratégia de reação à operação determinada pela Corte que atingiu deputados aliados, empresários e blogueiros bolsonaristas, todos suspeitos de integrar uma rede de disseminação de notícias falsas. A operação da Polícia Federal (PF) foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. A investigação foi aberta no ano passado e busca desvendar financiadores e operadores do esquema.

Sem se manifestar em público sobre o assunto durante o dia todo,  Bolsonaro demonstrou, durante o encontro, contrariedade com a ação da PF, em cumprimento à ordem do Supremo. Aos ministros, Bolsonaro mencionou medidas, como uma blindagem ao ministro Abraham Weintraub (Educação), que foi convocado a depor, dentro do mesmo inquérito, em função dos ataques que fez ao STF na reunião de 22 de abril. Bolsonaro demonstrou preocupação com a situação do ministro da Educação.

Apesar de sofrer resistência da ala militar do Palácio do Planalto, Weintraub conseguiu se fortalecer no governo após a revelação do vídeo da reunião ministerial. A avaliação de aliados do presidente é de que as declarações do ministro da Educação – apesar de agressivas ao Supremo – “resgatam o alicerce da campanha” de Jair Bolsonaro com a base eleitoral do presidente. Na leitura de aliados do governo, Weintraub, que já era popular entre o grupo mais ideológico de apoiadores, conseguiu crescer ainda mais na base bolsonarista. No Twitter, Weintraub manifestou solidariedade aos alvos da PF: "Nesse momento sombrio, digo apenas uma palavra aos irmãos que tiveram seus lares violados: Liberdade!", escreveu.


Informações do Jornal O Globo.