Desaparecida de Camocim desde que se iniciou a crise de pandemia no Ceará - ninguém sabe onde ela anda -, a prefeita Monica Aguiar postou em suas redes sociais, na maior cara de pau - pense num apelido merecido - uma foto ( ao lado) com uma legenda dizendo que está com "saudade de abraçar as pessoas e sentir o carinho de minha gente querida".
Ora meu povo, a postura da senhora Monica, enquanto gestora maior do Município, não condiz em nada com esse desejo expressado. Pelo contrário, depõe contra a mesma. Ela nem ao menos estabeleceu a necessária prática de diálogo constante com o "seu povo" durante essa crise, como tem feito outros prefeitos.
É preciso esclarecer que até o momento as ações efetivadas pela gestora, para combater o coronavírus, não passaram dos meros paliativos padrões que todas as cidade do Brasil, pobres e ricas, tiveram que obrigatoriamente adotar. Sequer uma medida mais incisiva, no âmbito da emergência social, para atender a necessidade imediata das famílias mais pobres fora adotadas.
Cadê as cestas básicas?
A prefeitura de Camocim: NADA!
De forma louvável, a iniciativa privada, em Camocim, é quem está distribuindo alimentos para os mais necessitados.
A gloriosa Policia Militar também tem realizado campanhas de arrecadação e distribuição de cestas básicas.
Outros municípios, a exemplo de Granja, estão distribuindo cestas básicas. E vale enaltecer essa ação porque, neste momento, é a medida mais valiosa para os mais pobres, principalmente para os autônomos e desempregados, cuja a inexistência de renda é um fator, em dias normais, predominante durante os 356 dias do ano, agravado mais ainda neste momento, devido ao fato dos mesmos não poderem sequer saírem de casa para batalhar pelo pão de cada dia.
Então, essa saudade da prefeita Monica é falsa! a imagem é rica de populismo e oportunismo politico descabível diante da crise. Essa vontade de abraçar o povo deveria se expressa em ações objetivamente mais concretas de positiva intervenção na vida das pessoas.
Carlos Jardel