Pessoas madrugaram na fila e até às 9h nenhum funcionário da prefeitura tinha aparecido.
Hoje vamos mostrar o que a famosa rede de TV cearense não mostrou em sua reportagem, ontem à noite, sobre o município de Jijoca, em que o chefe do poder executivo municipal, juntamente com sua equipe "destrambelhada", promoveu uma segunda fila e mais aglomerações na cidade em torno do pagamento do Auxilio Emergencial, expondo a população ao coronavírus e atentando contra a saúde pública. Porém, antes de tudo, cabe esclarecer alguns pontos sobre a reportagem que enalteceu a ideia alienígena do prefeito do Lindbergh Martins:
1º A repórter não esteve em Jijoca, e sim em Sobral.
2º As imagens que aparaceram na reportagem - de pessoas sentadas no interior da escola, foram enviadas por algum capanga do prefeito. Não eram imagens originais da TV. Eram amadoras.
3º - A repórter, por não fazer a cobertura in loco, não entrevistou nenhum morador e nenhuma pessoa que frequentou a fila humilhantemente, por tanto, não exprimiu o melhor conteúdo
4º - E por último, a reportagem não mostrou, nem de longe o que realmente está acontecendo.
Agora, voltando para a realidade, numa e crua, o que ainda continua ocorrendo é o império da ignorância da administração pública, que não amenizou a situação, pelo contrário: criou mais um ponto de aglomeração e mais uma enorme fila. Em síntese: mandou pra "caixa prega" as regras sanitárias e dane-se o povo que precisa do beneficio.
Pra se ter ideia da irresponsabilidade e da falta de atenção com o povo e com o problema, os ponteiros do relógio marcaram 09h e nenhum servidor da prefeitura tinha dado as caras para iniciar o atendimento.
Bom, mas enquanto a ideia de diminuir a fila e as aglomerações na Casa Lotérica e agências bancárias é algo louvável, porém não pode ser confundida com a ideia de transposição ou duplicação de fila, que é justamente o que está ocorrendo em Jijoca. E é óbvio que com as duas filas - uma na escola e outra na Lotérica - mais pessoas precisam sair de casa para se revezarem na tentativa de garantir um rápido atendimento. Isso aumenta o fluxo de pessoas e derrota o "fique em casa".
É bom que se diga ainda que esse rápido atendimento, desejado por todos, sem aglomerações, dado as circunstâncias do momento, não irá ocorrer nos moldes planejado e executado pela gestão municipal. É algo impossível!. A não ser que a mesma deixe de fantasiar a realidade e coloque os neurônios de sua assessoria técnica para resolver o problema. Afinal de contas, eles recebem dinheiro público justamente pra isso.
Ainda voltaremos a tratar deste assunto. Fique com o vídeo abaixo.
Carlos Jardel