Segue, há mais de um ano, o inquérito em que o Ministério Público Estadual do Ceará investiga a prefeita de Camocim, Monica Aguiar, esposa do deputado estadual Sérgio Aguiar, e o ex-programador financeiro do Município, Felipe Veras, irmão do vereador César Veras, no caso que ficou conhecido em todo o estado do Ceará como "Golpe do WhatsApp".
Felipe, no final do ano de 2018, pagou a seis fornecedores fantasmas mais de meio milhão de reais dos cofres públicos, utilizando inclusive recursos do Fundeb, sem processo, sem despesa empenhada, sem licitação, sem dotação orçamentária, sem serviço feito e sem atestado do secretário municipal. As transferências bancárias foram realizadas mediante a simples palavra da prefeita, via mensagem de WhatsApp. A prefeita alega a clonagem de seu aparelho celular, no entanto, o caso revela uma praxe usual do governo.
A investigação do MP apurou elementos suficientes que evidenciam o crime de improbidade administrativa, por fugir de normas padrões de repasse de verba pública.
Prefeita e vassalo, nos próximos dias, com a conclusão do inquérito poderão ser indiciados pelo Ministério Público Estadual e condenados pela Justiça.
A investigação do MP apurou elementos suficientes que evidenciam o crime de improbidade administrativa, por fugir de normas padrões de repasse de verba pública.
Na época, a prefeita só afastou o programador financeiro, Felipe Veras, após o fato ter sido noticiado pelo Jornal O Povo e ter repercutido em todo o Ceará. Apesar disso, a Chefe do Executivo Municipal nunca tocou no assunto publicamente, nem ao menos para prestar esclarecimentos sobre o rastro do dinheiro, que até hoje não se sabe se retornou aos cofres públicos.
Prefeita e vassalo, nos próximos dias, com a conclusão do inquérito poderão ser indiciados pelo Ministério Público Estadual e condenados pela Justiça.
Carlos Jardel