A senhora prefeita de Camocim, Monica Gomes Aguiar - porque tem em mãos pesquisas internas-, sabe que seu governo nunca decolou no sentido de agradar a fatia mais generosa da população e do eleitorado. Para além do "feijão com arroz", que todo e qualquer prefeito precisa fazer, o governo Aguiar ficou marcado por passos falsos na gestão da máquina. Foi uma evolução medíocre e ao mesmo tempo uma involução!. Poderia aqui escrever linhas e mais linhas detalhando as palhaçadas, canalhices e os indícios de corrupção cometidos pelo governo da prefeita de Camocim, mas, como diz a máxima comercial, neste tempos: "é natal e quem ganha o presente é você!"
Deve ter sido pensando nisso que a prefeita resolveu presentear com duas bombas os de natal os camocinenses. Pois não é que a mesma, já no final de seu segundo e - graças a Deus, último mandato -, resolveu emplacar dois projetos polêmicos administrativos com cheiro de marmelada, ou melhor: com catinga de corrupção!. Um empréstimo de R$21 milhões e a contratação temporária de servidores. E tanto o empréstimo como a contratação serão destrinchados no próximo ano, de acirrada disputa em torno da prefeitura.
Para quem vem sobrevivendo, agonizando, há um ano, com as marcas do pé na bunda, o presente é uma espécie de bico, com data pré-agendada para o outro pé na bunda. Já o empréstimo milionário não chega a ser um presente para os seus eleitores, e muito menos para a população, mas sim um ato, sutil de colocar a mão no bolso e ferrar os camocinenses, pois é o povo quem irá pagar com juros e correções monetárias essa empréstimo.
Mas quer saber quem ganhou o presente? o candidato a sucessão de Monica - que ninguém ainda sabe quem é -. Não existem dúvidas de que estamos diante de mais uma tremenda jogada desonesta de campanha eleitoral, em que a senhora gestora utiliza, descaradamente, a máquina pública para beneficiar o seu candidato a sucessão nas eleições de 2020.
É de simples compreensão: a prefeita monta seu exército, empregando os que estavam inconformados com o "pé na bunda" e paralelo a isso utiliza parte dos R$ 21 milhões, fruto do empréstimo, criando canteiros de fachadas, para impactar na opinião pública.
E mais claro que a intenção da prefeita com esses dois projetos é a previsão do futuro: pouca coisa ou nada será concluída com o fruto do empréstimo, isso sem falar nos possíveis superfaturamentos, na falta de transparência dos processos. Além disso teremos o glorioso pé na bunda dos contratados, o rombo nos cofres públicos para ser pago por quem vier a ser o prefeito ou a prefeita de Camocim nos próximos 04 anos.
Um belo presente de Natal!
Antes de concluir, vai aqui uma alfinetada nos tolos amestrados de plantão, que por mais que esperneiem rejeitando o que está explicito, eles só conseguem avançar com a demência que lhes é peculiar e em mais nada, absolutamente nada...
Carlos Jardel