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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Camocinense é uma das autoras da rede de apoio para profissionais negros no Instagram


Ainda não completaram os primeiros doze meses desde o surgimento da página Profissionais Negros do Ceará no Instagram, mas as duas idealizadoras já sentem os efeitos desta “rede de apoio e divulgação de profissionais negros do Estado do Ceará”, como definem. 

A camocinense, estudante de Agronomia, Josélia Silvestre, e a gerente comercial, Mickaela Correia, explicam a ideia como “vinda da necessidade”. 

“Queríamos encontrar profissionais específicos em certas áreas. Na época (da criação da página) foi na área da saúde, porque nada melhor que uma pessoa preta para saber o que pessoas pretas estão passando”, resume Josélia Silvestre.

O mercado de trabalho ainda é um dos espaços de maior desigualdade racial. “A gente viu que havia grandes profissionais negros, mas não tinham visibilidade”, afirma Josélia Silvestre. “E tivemos a necessidade de ver pessoas pretas exercendo diversas atividades e sendo divulgadas de algum meio”, completa.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) refletem a desigualdade. No Brasil, a taxa de desemprego entre pessoas negras superou em 3% a média nacional no último trimestre de 2018. Além disso, a desocupação entre os autodeclarados negros é de 15,4% em comparação a 9,5% dos que se declaram brancos. 

São mais de seis mil seguidores no Instagram, em um “catálogo” iniciado com indicações de amigos e colegas e que se expandiu de maneira rápida desde a primeira publicação da página, no dia 8 de janeiro deste ano. “As pessoas vão divulgando umas às outras. E a gente vê que há um retorno. Não só para nós, mas para os empreendedores e os profissionais negros crescendo depois de serem postados na página”, afirma Josélia. “A gente vê que a população negra está consumindo e realmente focando no produto do movimento”, completa ela.