Sem transparência, melancias sofrem metamorfose. Sobre elas já se afirma: "vamos inaugurar" - Revista Camocim

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Sem transparência, melancias sofrem metamorfose. Sobre elas já se afirma: "vamos inaugurar"

A piada sobre "melancias" foi feita por internautas . Muitos criticaram a construção do monumento na entrada da cidade de Camocim, que já dura quase 05 (cinco) anos de atraso, e que vem sendo construído pelo Governo Monica sem a minima transparência. Em seguida falaremos sobre isso.

O formato da obra de arte - motivo da piada - lembra fatias de melancias. Mas como a construção foi retomada, naturalmente, a aparência do "negócio" foi se modificando, sofrendo uma "metamorfose e fazendo um prenúncio da inauguração. Pelo menos é o que o secretário do Turismo, Ricardo Vasconcelos, tem informando para as pessoas nos locais que frequenta. 

 Agora, deixando as piadas de lado, e falando de transparência pública, ou melhor: da falta de transparência, é bom relembrar que a polêmica obra sofreu longos períodos de estagnação sem que a prefeita ou qualquer membro do governo viesse a público explicar os motivos. 

Por que atrasou tanto? qual o valor definitivo do monumento? qual o nome da empresa construtora? por que a placa de construção foi arrancada do local? 

Tudo o que se sabe sobre o valor inicial desse projeto, pelo menos até agora, é que foi estimada por ordem do Governo do Estado, no valor R$ 322.720,46, o que foi feito com esse valor repassado aos cofres públicos de Camocim?

Outra questão, do tipo " passando na cara",  sobre atrasos em construções públicas, é bom lembrar aos idiotas em evidência, que a "turma da Monica", quando oposição, abominava esses tipos de atrasos. Os blogues e microfones  das emissoras de domínio Aguiar, na época, só faltavam "papocar " cobrando a tão falada transparência. 

Ainda voltaremos a falar sobre esse assunto, pois da forma como foi construída as "melancias",  é possível desconfiar de corrupção, tais como superfaturamento, empresas de laranjas etc. Aguarde.

 Carlos Jardel