Não está fácil, aliás, nunca esteve! - Revista Camocim

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sábado, 17 de agosto de 2019

Não está fácil, aliás, nunca esteve!

Não causa estranheza alguma o alarido que a oposição de Camocim provoca na situação quando movimenta-se no sentido de sua organização. A situação verbaliza cristalinamente seu incômodo através de seus veículos de comunicação de massa. Basta uma manifestação no sentido Tijuca, por menor que seja, mas que conote a possibilidade de união de toda a oposição, para que os canhões da situação iniciem o bombardeio através da opinião pública, tentando, obviamente, descredibilizar a oposição. 

É o jogo!, sendo jogado com uma estrategia interessante e ao mesmo tempo frágil, que reflete antes de qualquer coisa a preocupação  que o comandante Sérgio Aguiar tem em perder a disputa eleitoral no próximo ano. E não é uma preocupação sem razão, principalmente quando se considera, dentre vários fatores,  o resultado das pesquisas internas, que mostram Euvaldete vencedora numa eventual disputa contra todos os nomes postos como possíveis sucessores de Monica. 

Um simples olhar para o contexto, que nem precisa ser tão clinico, consegue facilmente desvelar a estratégia da situação e seu fiasco: basta perguntar a qualquer boboca partidário doente pelo deputado qual o nome do candidato que irá substituir Monica Aguiar.  As respostas são seguintes: " não sei", ainda não está no tempo, o deputado ainda irá anunciar". Já os mais bobocas - que são os mais numerosos - ainda dirão: "calma, vai dar certo". Outros preferem o silêncio como respostaO fato é que nenhum, do mais babão ao mais metido a inteligente,  consegue dizer algo mais animador. E não conseguem porque não existe nada animador. E se tem, então que se diga!? 

É na impossibilidade de encontrar animação na retórica da situação que se encerra a caçada em busca da compreensão do tamanho do desespero dela. Ou seja: ela navega sem norte e sem leme num oceano agitado, com tripulantes  sem capital politico suficiente para evitar o naufrágio do barquinho da sucessão.  É o mesmo que dizer que  galera do Sérgio, do primeiro escalão, não foi credenciada para tamanha missão. É uma galera inapta!

Pra pensar: se está difícil escolher o nome do candidato a prefeito, imagine o nome do vice!?

Repete-se o que Sérgio fez com o capitão Bebeto, que inclusive entendia de lemes. Lembra?, deixou pra última hora, subestimou o adversário e o tempo e levou uma surra, a maior da história. 

Por tanto, não é balela afirmar que o casal Sérgio e Monica Aguiar, até o momento, não tem um nome consolidado para disputar, no mesmo nível, a prefeitura de Camocim contra a Euvaldete Ferro. E até que surja - e vai demorar muito - sua única estratégia  é investir na "desnutrição" da oposição. Mesmo que essa estratégia também se desnutra naturalmente com a demora do grupo em apresentar um nome a ser trabalhado entre seus eleitores. 

Mas o caso é: não irá surgir um nome. Sérgio terá que produzir um nome!, pois o cardápio da situação está saturado e não é apetitoso. E o pior, além de produzir o nome, o chefe da situação  terá que colocar alma e sabor  nesse nome. Restará tempo para tudo isso?

Outro fator que pesa contra a situação, não menos importante que os outros, é o trato do deputado com seus aliados do nível periférico, os que realmente são capazes de fazer a diferença nas urnas, mas que estão tratados como aliados de nível inferior.  Muitos estão desgostosos com a falta de carinho na relação, como por exemplo, a péssima remuneração dos poucos que conseguiram um emprego temporário e a falta de compromisso com outros tantos - muitos estão desempregados e outros trabalhando por amor. Sem falar nos casos em que Sérgio passou a valorizar muito mais os ex-adversários e suas respectivas famílias do que os que estão do seu lado desde a eternidade. 

Então, como se percebe, o abacaxi que Sérgio e Monica tem que descascar não é o da oposição e sim o próprio. Sem restar duvidas  de que o abacaxi da oposição descascado é um problema grande pra situação.

Enquanto isso, no chão da realidade,  os trouxas, além de não saberem um terço da missa, acabam que, inconscientemente desenhando a vulnerabilidade da situação: perdida, com  grandes conflitos internos e com uma administração caminhando para o fundo do poço, desgastada pelo próprio tempo e sendo acusada pelo Ministério Público de corrupção. 

Carlos Jardel