Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva do homenageado do Júnior Cabeção
O Presidente da Câmara de Chaval, Júnior Cabeção, perdeu completamente a noção do ridículo e da definição do que seria um cidadão com serviços relevantes prestados ao município. Ou então, de fato, Júnior é um politico mau-caráter. Explico, e pasme: o polêmico presidente do Legislativo Municipal decidiu oferecer o titulo de Cidadão Honorifico de Chaval ao Francisco Jair Rodrigues, um sujeito que passou catastroficamente pelo município praticando aberrações administrativas na máquina pública, prejudicando os chavalenses.
Francisco Jair responde a diversas ações de improbidade administrativa adquiridas quando gestor de uma das pastas do governo Pacheco:
- Foi denunciado por Peculato pelo Ministério Público de Chaval
- Acusado por desviar dinheiro dos consignados dos servidores públicos de Chaval
- Acusado por promover repasses extra orçamentários a diversos credores em valor superior ao devido, chegando a ser comprovado um desvio no total de R$ 9.641,42
- O denunciado chegou em apenas um ano depositar em sua própria conta a importância de R$ 23.970,00 a título de diárias.
Para o Ministério Público "o Senhor Francisco Jair Rodrigues tem praticados reiteradamente crimes contra a administração pública por onde passa, sendo um verdadeiro risco à ordem pública e econômica, motivo pelo qual, foi requerido inclusive sua prisão preventiva.
No entanto, para o presidente da Câmara de Chaval, esse senhor é um cidadão íntegro e que prestou relevantes serviços para os chavalenses. Ora, se essa atitude do presidente não for "burrice" - e esperamos que seja - e sim safadeza, estamos diante de um representante do povo que desrespeita os chavalenses, que ignora o Regimento da Câmara e a Lei Orgânica do Município.
E se os demais vereadores vierem a aprovar esse absurdo Projeto de Lei, apresentado pelo Presidente, também estarão assinando o testamento de descompromisso com os cidadãos de Chaval e constrangendo o município.
O presidente da Câmara, como fiscal das contas públicas, assim como os demais vereadores, deveria oferecer pedidos de celeridade e julgamento dos processos que correm na Justiça contra seu indicado, ao invés de titulo de cidadania.
Quais foram mesmo, Júnior Cabeção, os relevantes serviços que esse indiciado pela Justiça prestou aos chavalenses? resposta: nenhum! Era era pago com o dinheiro do povo para prestar bons serviços ao povo de Chaval. Porém, não realizou. Pelo contrário, prestou um baita desserviço público, prejudicando vários chavalenses e o próprio erário municipal.
Carlos Jardel.
