Casa de Sérgio e Monica começa a desabar. Justiça marca audiência do processo que poderá cassar os mandatos do casal Aguiar - Revista Camocim

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terça-feira, 30 de abril de 2019

Casa de Sérgio e Monica começa a desabar. Justiça marca audiência do processo que poderá cassar os mandatos do casal Aguiar

Juiz ouvirá testemunhas dia 6 de maio, no Fórum de Camocim



A grave denuncia da Procuradoria Geral Eleitoral contra o deputado estadual Sérgio Aguiar (PSD) e sua esposa Monica Aguiar,  por uso da máquina pública e abuso do poder politico  na prefeitura de Camocim, em beneficio direto da candidatura de Sérgio, nas eleições de 2018,  já está em instrução. O Juiz Eleitoral da 32º Zona, em Camocim, Dr. Tiago Dias da Silva convocou as testemunhos do Ministério Público Eleitoral para ouvi-las na Audiência  de Inquerição, agendada para ocorrer na tarde do dia 06 de maio,  no Fórum de Camocim.  

O casal Aguiar, que pinta e borda em Camocim, desrespeitando a população, a Justiça e as leis,  começou a contar, quem sabe, seus últimos dias no cargo de deputado e prefeita. Poderão, até o final deste ano, ou quem sabe antes,  terem seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por terem cometido crime eleitoral. 

Monica já amargou uma vez a  vergonha pública de ter sido condenada em primeira instância pelo mesmo crime que agora responde junto com o marido.

A denúncia, em  mais de 500 páginas, com farta prova documental, mostra tudo. Mais de 200 pessoas foram contratadas ilegalmente pela prefeitura de Camocim entre os meses julho e agosto, sem seleção, sem autorização legislativa, contrariando a Constituição Federal, numa grande negociata de votos em troca de um emprego na prefeitura. 

O caso foi de tamanho absurdo que pessoas que foram contratadas sequer sabiam quanto iriam receber e nem mesmo qual função estavam exercendo na máquina pública. Eles cumpriam expediente em seus respectivos setores e faziam trabalho de campo, em equipes, pedindo votos durante a campanha de Sérgio, além de participarem dos comícios e caminhadas.

A contratação ilegal de servidores também foi camuflada através de convênios fraudulentos firmados entre a prefeitura de Camocim  e a Fundação de Cultura e Apoio ao Ensino (Funcep/Funece), de tal forma que o Tribunal de Contas do Estado -TCE,  ordenou a  suspensão de tal convênio, e proibiu a  celebração de novos convênios e contratos de servidores.

Muitos cabos eleitorais de Sérgio Aguiar das cidades vizinhas - Granja, Barroquinha, Chaval e Martinópole - na época, também foram contratados pela prefeitura de Camocim, como bolsistas inclusive ferindo as regras da contratação que via Bolsa, cuja as vagas deveriam ser lotadas por moradores de Camocim. 

Após a campanha eleitoral a prefeita Monica demitiu todos os servidores antes mesmo do final do contrato, previsto para o final de dezembro, deixando mais evidente que se tratava de contratos eleitoreiros. É tanto que até a data de hoje não contratou enviou ao Legislativo nenhum projeto de contratação temporária , muito embora tivesse prometido aos seus eleitores. 

Carlos Jardel