Caps de Camocim em estado de falência - Revista Camocim

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terça-feira, 26 de março de 2019

Caps de Camocim em estado de falência

Foto: Camocim Portal de Noticias
Pacientes do Centro de Atendimento Psicossocial Dona Fransquinha Veras, conhecido como CAPS 24 horas, estão reclamando da falta de atendimento há vários meses. A situação  dos  que dependem dele para  tratamento semanal tem se agravado.

" Não está mais havendo as terapias semanais", reclamou o parente de um dos usuários, que disse ter ligado várias vezes para o telefone do referido Centro, mas que não foi atendido. 

O Revista Camocim apurou e descobriu que o serviço telefônico foi cortado pela empresa OI porque o Município não pagou a conta. Além disso,  o aparelho já havia sido queimado devido as infiltrações no teto e nas paredes da recepção do Caps.

" E isso sem falar que o aparelho telefônico já tinha sido doação de uma  servidora, que comprou com dinheiro do próprio bolso, pois nem isso a Secretaria da Saúde teve coragem de adquirir para melhorar o atendimento da população", revelou um servidor,  que pediu para ter seu nome sobre sigilo, para não vir a sofrer represálias do Secretário da Saúde, Fernando Fernandes.  

Quando chove, o chão da recepção fica parecendo uma piscina. E  nós - servidores - estamos com medo do teto desabar sobre nossas cabeças e sobre as cabeças dos pacientes, por causa das infiltrações", disse a fonte do blog, afirmando que todos os problemas na estrutura do prédio já foram devidamente comunicado ao Chefe da Pasta Municipal da Saúde, "que tem feito vista grossa".

Falta de pessoal

O problema na estrutura física do prédio não é o único, o  CAPS tem funcionado com um número reduzido de servidores, fazendo com que profissionais efetivos se desdobrem em várias funções. Como no caso de uma funcionária concursada como agente administrativa, mas quem tem feito as vezes de zeladora e de serviços gerais.

Falta Medicamentos

Familiares de pacientes e os próprios pacientes também tem recamado da falta de medicamentos. 

"Há quase três meses estou sem receber o medicamento de uso contínuo do meu filho. Não tem no CAPs e nem Farmácia Municipal. Estou, com muito sacrifício, tendo que comprar para não ver pioras o quadro de saúde do meu filho", contou a mãe de um usuário.

Alfinetada

A prefeita Monica Aguiar, que costuma mentir descaradamente para a população, afirmou, em várias ocasiões, que o Caps em questão seria moderno e uma referência para o Ceará, pois iria funcionar 24h (vinte e quatro horas), atendendo, inclusive, a demanda regional.  Prestes a completar três anos, inaugurado em junho de 2016, o Centro Psicossocial nunca funcionou sequer 8h30min (oito horas e meia por dia). 

Só lembrando: o prédio que foi transformando em Caps, foi construído pelo ex-prefeito Chico Vaulino. Seria o Hospital Público Municipal. Porem, Monica Aguiar quando ao "invadir a prefeitura", na condição de prefeita, resolveu mudar o projeto e transformá-lo em Caps, para evitar que o hospital de sua família, o Murilo Aguiar, deixasse de receber verbas federais e perdesse assim poder politico na cidade. 

O hospital das família Aguiar é conhecido como curral eleitoral e está sendo investigado pela Justiça Federal por fraude no SUS.

E por falar nisso, como e por onde anda esse processo?

Carlos Jardel