"Facada" teve pouca influência . Ciro e Haddad crescem. Bolsonaro lidera, inclusive na rejeição - Revista Camocim

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

"Facada" teve pouca influência . Ciro e Haddad crescem. Bolsonaro lidera, inclusive na rejeição

Na primeira rodada do Datafolha após o início do horário eleitoral e depois do ataque a faca sofrido pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na última quinta-feira, 6, o capitão da reserva se mantém na liderança da corrida ao Planalto, com 24% das intenções de voto.

O levantamento também detecta empate quádruplo entre Ciro Gomes (PDT), com 13%, Marina Silva (Rede), com 11%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 10%, e Fernando Haddad (PT), com 9%.

O Datafolha ouviu 2.804 eleitores de 197 municípios nessa segunda-feira. A margem de erro da sondagem é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Dos concorrentes ao Executivo, apenas dois cresceram fora da margem: Ciro  foi de 10% para 13% e Haddad, de 4% para o patamar atual, de 9%.

O último levantamento havia sido feito nos dias 20 e 21 de agosto, antes da propaganda gratuita dos candidatos na tevê e no rádio.

Feito apenas quatro dias depois do atentado contra Bolsonaro o militar foi esfaqueado enquanto fazia campanha na cidade de Juiz de Fora (MG) , a pesquisa sugere que o episódio de violência teve pouco efeito sobre o desempenho do presidenciável, que oscilou na margem em relação à última sondagem.

No mesmo período, entretanto, a rejeição a Bolsonaro disparou, indo de 39% para 43%. A recusa ao postulante, a maior entre os candidatos à Presidência, é significativa entre mulheres (49%), jovens (55%) e no Nordeste (51%).

O quadro de disputas no segundo turno também se agravou para o deputado federal fluminense, que permanece internado em hospital de São Paulo depois de passar por cirurgia no abdômen.

Se antes o militar só vencia Haddad na etapa seguinte das eleições, agora o petista aparece empatado com o capitão reformado, mas numericamente à frente: 39% a 38%.

Nas demais simulações, Bolsonaro é derrotado por Marina (43% a 37%), Alckmin (43% a 34%) e Ciro (45% a 35%).

Outro reflexo captado pela pesquisa é a queda vertiginosa de Marina, que despencou cinco pontos percentuais em relação à sondagem anterior, e o aumento de rejeição da candidata, que saiu de 25% para 29%, tornando-se a segunda mais recusada pelo eleitorado, atrás apenas de Bolsonaro.

À exceção de Ciro, cuja rejeição baixou de 23% para 20%, a dos demais  variou na margem: a de Alckmin caiu de 26% para 24% e a de Haddad foi de 21% para 22%.

O Datafolha verificou ainda redução na intenção de voto espontânea em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba há cinco meses por corrupção e lavagem de dinheiro.

De 20%, apontado em agosto, Lula caiu para 9%. O resultado corresponde à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de vetar a presença do ex-presidente como candidato nas peças publicitárias do partido.

Após conversa ontem entre Haddad e Lula, o PT anuncia hoje o ex-prefeito de São Paulo como substituto do ex-presidente na cabeça de chapa da coligação.

No mesmo dia, a deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB) deve assumir a vice no bloco.

O Povo