O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, em parceira com mais 40 instituições públicas e privadas, realiza, dia 29 de junho, o 3º Seminário Regional Trabalho Seguro no Ambiente Rural, em Guaraciaba do Norte, na Serra da Ibiapaba. O evento deve reunir cerca de 600 participantes, entre trabalhadores rurais, sindicalistas, produtores e estudantes, para debater formas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho no campo.
Segundo o juiz do trabalho e um dos gestores regionais Programa Trabalho Seguro Carlos Alberto Rebonatto, o encontro também pretende sensibilizar empresas e agricultores quanto ao uso racional de agrotóxicos. “A utilização indiscriminada de praguicidas naquela região do Estado tem efeito devastador na saúde dos trabalhadores rurais”, informa.
A manipulação de agrotóxicos será tema de palestra com o professor de ecotoxicologia dos agrotóxicos e saúde ocupacional da Universidade Estadual Paulista, Joaquim Gonçalves Machado Neto. Ele irá falar sobre os aspectos da prevenção e controle de acidentes no trabalho com agrotóxicos. A Associação do Comércio Agropecuário de Ibiapaba também fará uma exposição sobre defensivos agrícolas.
Guaraciaba do Norte e os demais municípios que compõem a chapada da Ibiapaba têm a economia baseada na agricultura, principalmente a horticultura de tomate repolho e assemelhados. Mas a região também destaca-se nacionalmente no segmento da floricultura, posicionando o Ceará como um dos maiores produtores e exportadores de flores do País.
Além da questão do agrotóxico, temas como segurança em equipamentos e máquinas agrícolas, agricultura familiar e a proteção previdenciária dos trabalhadores rurais também serão debatidos por magistrados, professores, advogados e profissionais da área de saúde e segurança do trabalho.
As inscrições para o 3º Seminário Regional Trabalho Seguro no Ambiente Rural são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 28 de junho, no site do evento (www.trt7.jus.br/trabalhoseguro). A última edição do Seminário foi realizada em Limoeiro do Norte, em agosto de 2015.
TRT/CE Via Ceará Agora
