Tianguá - homem armado causa pânico em posto de saúde e unidade fecha as portas por falta de segurança. - Revista Camocim

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Tianguá - homem armado causa pânico em posto de saúde e unidade fecha as portas por falta de segurança.

Confira o áudio de uma servidora que viveu o drama


Na tarde de ontem (26), em Tianguá, um homem armado com uma faca, visivelmente transtornado,  adentrou o Posto de Saúde do Centro, na Rua 12 de Agosto, e atentou contra a vida de um servidor, chamando Carlos Sérgio, que teve que fugir  e trancar-se em uma das salas da unidade de saúde. Vários pacientes, e toda a equipe do posto, entraram em desespero e começaram a fugir, pulando janelas e invadindo as salas de atendimento, enquanto o homem armado dava chutes nas portas e "passava a faca nos portões". Mulheres, crianças e idosas chegaram a passar mal. Apesar da violência ninguém foi ferido. O agressor teria abandonado o posto e depois voltado como se estivesse a procura de alguém, porem, desta vez, não expressara nenhum tipo de agressão.

Preocupado com a integridade dos pacientes e dos profissionais, a coordenação do posto resolveu , ainda ontem, fechar as portas da unidade até que a prefeitura providenciasse a segurança do local.

Até o fechamento desta matéria, o posto de saúde continuava de portas fechadas. 

Prefeitura não investe em segurança

O efetivo da Guarda Municipal de Tianguá conta apenas com 16 ( dezesseis) guardas, sendo que destes, 2 (dois) estão de férias. A escala de serviço tem funcionado apenas com 3 (três) guardas, que no horário da ocorrência estavam na localidade de Araticum, distante da sede do Município, atendendo outra ocorrência, sendo impossível o deslocamento imediato e enviável o encaminhamento de apenas um guarda para atender a ocorrência de alto risco. Quanto ao efetivo militar, as informações que recebemos é de que eles também estariam em outra ocorrência naquele momento.

Ainda com relação a Guarda Civil Municipal,  Tianguá tem quase 80 mil habitantes para ser atendido por um efetivo precário. Para piorar a situação, a prefeitura retirou equipes extras das ruas, diminuindo ainda mais o efetivo. Além disso, consta atraso no pagamento das horas extras  referentes ainda ao mês de janeiro deste ano.

Atualizado às 17h23min
Carlos Jardel