Na quarta (29), o Papa reuniu-se com o Shanga Maha Nayakao, o comitê central dos monges budistas, em Rangum, a maior cidade de Mianmar.
Francisco detonou com todas as fronteiras e muros construídos pelas religiões ao seu redor para separar as pessoas umas das outras e atribuir "verdade" a um grupo contra outro.
Para o Papa, em seu discurso aos monges budistas, afirmou que todas as religiões deveriam falar "numa só voz afirmando o valor perene da justiça, da paz e da dignidade fundamental de todo ser humano."
Ele colocou lado a lado duas citações atribuídas a Buda e São Francisco de Assis que são escritas como se fosse cópia uma da outra.
A frase de Buda: «Vence o rancor com o não-rancor, vence o malvado com a bondade, vence o avarento com a generosidade, vence o mentiroso com a verdade».
A oração de Francisco de Assis: «Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, (...) onde houver trevas que eu leve a luz, e onde houver tristeza que eu leve a alegria».
Há algo de especial neste Francisco, que une o mais sagrado ao mais humano.