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sexta-feira, 21 de julho de 2017

TEMER DIZ QUE POPULAÇÃO VAI COMPREENDER AUMENTO DE IMPOSTOS

'Este é um governo que não mente, não dá dados falsos', diz presidente, que defendeu elevação no preço de combustíveis ao desembarcar na Argentina


Após desembarcar na província argentina de Mendoza, onde participará nesta sexta-feira da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, o presidente Michel Temer assegurou que "a população vai compreender" o aumento das alíquotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel "porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos".

O presidente defendeu enfaticamente a medida, que, de acordo com os ministérios do Planejamento e Fazenda, vai resultar numa arrecadação adicional de R$ 10,4 bilhões e afirmou que "era preciso estabelecer este aumento no tributo" para garantir o cumprimento das metas fiscais e de crescimento econômico.

— Este é o fenômeno da responsabilidade fiscal e esta responsabilidade fiscal é o que importou neste pequeno ato do PIS/Cofins, em primeiro lugar para manter a meta fiscal que estabelecemos. Em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico que pouco a pouco tem vindo — declarou Temer, no hall do hotel Sheraton de Mendoza.

Perguntado sobre a reação da população, o presidente foi enfático:

— A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos — afirmou.

Ainda comentando sobre a medida anunciada nesta quinta-feira, poucos antes da partida de Temer e vários de seus ministros, entre eles o da Fazenda, Henrique Meirelles, para Mendoza, Temer apontou que "abandonamos logo no início a história da CPMF que era algo que estava no horizonte, mas não levamos a efeito. Agora levamos a efeito um pequeno aumento que diz respeito apenas aos combustíveis".

Sobre os acordos no âmbito do Mercosul, o presidente defendeu a necessidade de "continuar o trabalho realizado pela Argentina" em sua presidência pro tempore do bloco. Nesta sexta, a presidência será entregue ao Brasil, por um período de seis meses. Um dos assuntos quentes da cúpula é a crise venezuelana. Temer não comentou a possibilidade de aplicação da Cláusula Democrática contra o país, mas disse que "vamos continuar trabalhando para a redemocratização do Estado venezuelano".

O GLOBO