A placa publicitária do corretor de imoveis Edu Albuquerque foi retirada do acostamento da Rua Antonio Zeferino Veras pela prefeitura de Camocim, através de uma ação da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos, que retirou outras placas consideradas, supostamente, irregulares, recolhendo-as para o depósito da Secretaria.
Vamos a questão:
A medida adotada pela prefeitura não poderia ser pior. Foi brusca. Desrespeitosa. Não informou o proprietário sobre a suposta irregularidade, não enviou uma cartinha de advertência dando prazo para que o mesmo a retirasse, regularizasse ou até mesmo pagasse uma possível taxa, imposto, ou algo do tipo. A prefeitura não esclareceu a respeito da lei com a qual se amparou para proceder com a retirada. A prefeitura não considerou o prejuízo que ocasionou ao empresário, que paga impostos na cidade, gera emprego, renda, ajuda a movimentar a economia etc.
Ou seja, o poder executivo abriu mão do sagrado diálogo com o cidadão. Tratou de mostrar serviço de forma bruta, atropelando qualquer tipo de convenção que vise harmonizar a convivência local.
Não é assim que se faz! A prefeitura errou! E errou feio!
A prefeita não é a dona da cidade. O governo municipal não pode, não deve, não tem o direito de engolir as pessoas e instituições desta forma e de forma alguma.
Perseguição politica!?
A Secretaria de Serviços, por tudo que elencamos acima, foi i n c o n s e q u e n t e ! Agindo assim deixou transparecer a atitude de perseguição politica!
Ora, o empresário Edu, como todos sabem, não vota mais com o grupo da prefeita e do deputado - direito dele -, e da maneira como teve sua placa arrancada e quebrada, não poderia existir outra reflexão que não fosse esta: perseguição politica, vingança politica e qualquer outra reflexão desta natureza. E isso poderá ficar mais claro ainda caso a prefeitura não faça o mesmo com todas as peças publicitárias espelhadas pela cidade. Vamos aguardar.
Carlos Jardel