O município de Granja saiu de uma condição extremamente crítica para uma situação razoável no setor abastecimento de água. O cenário é produto de cinco anos de logo período de estiagem, mas principalmente do total descaso administrativo de longas datas.
A partir da administração do ex-prefeito Romeu Aldiguere, Granja sofreu um choque de investimento no setor hídrico. De pelo menos 3 anos pra cá foram alocados recursos federais e parte do orçamento municipal para compra e entrega de 2200 cisternas, 201 poços profundos, mais duas adutoras entregues e em pleno funcionamento, uma em Santa Teresinha e outra em Adrianópolis, dois dos maiores distritos granjenses.
Tanto investimento exigiu coragem e capacidade administrativa de Romeu que, ao longo de anos de trabalho sofreu questionamentos diversos, inclusive, a época, do jornal nacional/TV Globo que cobrava a execução da obra após atrasos de órgãos que atuaram em conjunto com a prefeitura.
Um município pobre do interior norte com área territorial de 2.697 m² e 54 mil habitantes é em si, um grande desafio administrativo para qualquer gestor. Até aqui, Granja já recebeu um bom aporte de água nestes primeiros meses do período chuvoso, o que melhora a situação dos rios e açudes, e, que, aliado aos investimentos do governo colocam-a como a cidade com a melhor segurança hídrica da região do extremo oeste do estado do Ceará.
André Martins
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