NÔNICA ELIMINAR: ARTISTA OU BANDIDA? - Revista Camocim

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

NÔNICA ELIMINAR: ARTISTA OU BANDIDA?




Na colônia camocinense a arte e sua subjetividade é questionada na figura da personagem Nônica Eliminar.  Não tem sido diferente no Brasil a fora. Basta pesquisar nas páginas dos noticiários para encontrar  tentativas de aniquilação da Arte e dos artistas em favor do povo, da maioria sufocada com os desmantelos sociais patrocinados no campo da politica. 

Aguardaremos o final desta novela, que se inicia. 

No entanto, é bom ressaltar que  no itinerário traçado após a ditadura militar, período de forte repressão e censura no Brasil e nos demais países da America latina,  tem surgido um leque de contradições que  insulta o bom senso da maioria do povo brasileiro, que por vez fica amordaçado, devido as permanentes investidas dos poderosos, que neste Estado (que teimam em dizer que é uma "democracia") são uma minoria, mas que se sentem a classe dominante, ao ponto de afrontar a inteligência artística, cômica e querer  interferir na via do raciocínio daqueles que se sentem livres e que interpretam o Estado democrático de direitos como ele realmente é ou deve ser. 

Os poderosos, quando incomodados, agem como se fossem os donos do direito alheio e os manipuladores da Lei.  Logo dizem que estão com suas honras e dignidades afetadas, atingidas e maculadas pela legitima  reação do povo. 

Mas não é bem assim que a banda deve tocar. Quem realmente pensa, sabe que a dignidade da população é que é constantemente atingida, isso  quando os políticos negam os direitos dos trabalhadores, roubam o dinheiro do povo, aumentam impostos e realizam esquemas para enriquecerem ilicitamente. 

A dignidade e a honra do povo são atingidas pelos políticos que não promovem uma saúde de qualidade, quando desviam verbas da educação das crianças e dos jovens, quando aplicam a politica do "Pão e Circo" para alienar o povo, reduzindo o conceito de cultura, matando as demais expressões artísticas, quando superfaturam notas de produtos comprados para servir a municipalidade.

A dignidade e a honra do povo é manchada por políticos que praticam corrupção eleitoral para chegar ao governo de uma prefeitura, de uma câmara parlamentar etc.

A dignidade e honra do povo é atingida quando políticos fazem acordos para limpar a ficha de um  politico corrupto, ladrão do dinheiro do povo. 

A Lei não pode estar a favor destes marginais, que são uma  minoria e uma desgraça na sociedade,  promoventes dos desmantelos que mata o povo brasileiro, e sim da Justiça. E se existir injustiçados neste negócio chamado Brasil, são as pessoas simples, os agentes de cultura e da arte que sobrevivem  nas periferias da vida, milhares de homens e mulheres, jovens, crianças, adultos e idosos.

Carlos Jardel